Patrus Ananias será o ministro do Desenvolvimento Agrário. Um nome de peso para um lugar importantíssimo. Sua escolha encerra a discussão sobre a nomeação da ruralista Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. Como já dissemos neste espaço, o ministério que ficou a cargo de Kátia Abreu cuida do agronegócio, nomenclatura pela qual se designa a produção das grandes commodities como soja, milho, trigo, café e também da carne. É o ministério que representa os interesses dos grandes produtores. Gente que possui milhares de hectares de terra e que possuem “roçados” de cinquenta, cem, duzentos mil hectares produzindo com alta tecnologia; gente que cria até mais de cem mil cabeças de boi ou milhões de suínos e frangos. É um ministério de grande importância econômica, pois na maioria dos anos agrícolas, é o campo quem salva a balança de pagamentos do Brasil e a economia recebe do chão, grandes aportes econômicos que acabam salvando o PIB. A agricultura familiar, que é de suma importância social e também tem um peso incontestável na economia, é objeto de cuidados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que vai para as mãos de um petista da gema, testado e aprovado. Portanto, argumentos, como o de que Kátia Abreu não dará atenção à agricultura familiar, são absolutamente inócuos, pois, como ministra da Agricultura, não lhe caberá mesmo esta responsabilidade. Dilma jogou bem ao nomear Kátia Abreu, presidenta da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), pois desta forma trouxe para perto de si a principal liderança de um setor que, mesmo tendo recebido significativos apoios dos governos petistas sempre foi hostil ao PT e ao governo por questões estritamente ideológicas. Como se não bastasse, ganhou, de quebra, um senador petista na alta câmara, visto que o suplente de Kátia é do PT. E ainda ganhou um importante contraponto ao discurso de Ronaldo Caiado, o goiano que foi presidente da UDR e que irá representar no Senado a direita mais raivosa, ao lado de José Agripino e Aluysio Nunes Ferreira. Como se não bastasse, a presidenta conseguiu dar, sem dar, mais um ministério ao PMDB. Não do jeito que o PMDB queria, pois Kátia Abreu está peemedebista, não o é, em sua plenitude. Patrus Ananias foi ministro do Desenvolvimento Social de Lula por sete anos e foi o criador do mais famoso programa social do PT, o Bolsa Família nos moldes como ele ficou, sob a batuta de Lula, já que aquilo que chamam de Bolsa Família no governo FHC não passa de um rascunho mal feito do programa de sucesso em que ele se tornou.
Matar ou morrer
A profissão do policial no Brasil tornou-se extremamente perigosa. Ao cerca de 450 policiais assassinados no País em 2014. As polícias brasileiras carregam nas costas duas terríveis estatísticas. É neste País onde mais policiais morrem. É neste País onde policiais mais matam. Não dá para ser assim.
A profissão do policial no Brasil tornou-se extremamente perigosa. Ao cerca de 450 policiais assassinados no País em 2014. As polícias brasileiras carregam nas costas duas terríveis estatísticas. É neste País onde mais policiais morrem. É neste País onde policiais mais matam. Não dá para ser assim.
Maria do Sindicato
Foi cassada ontem pela Câmara Municipal de Pureza a prefeita do PT, Maria do Sindicato. Sua gestão não deixa saudades ao partido. Um dos principais vereadores a votar pela sua cassação foi um dos representantes da sigla naquele município. Maria ficou famosa nacionalmente quando decretou feriado municipal do dia do seu próprio aniversário, em 5 de dezembro do ano passado.
Foi cassada ontem pela Câmara Municipal de Pureza a prefeita do PT, Maria do Sindicato. Sua gestão não deixa saudades ao partido. Um dos principais vereadores a votar pela sua cassação foi um dos representantes da sigla naquele município. Maria ficou famosa nacionalmente quando decretou feriado municipal do dia do seu próprio aniversário, em 5 de dezembro do ano passado.
Difícil
Muito difícil se comunicar com pessoas ligadas à administração municipal de Mossoró.
Muito difícil se comunicar com pessoas ligadas à administração municipal de Mossoró.
FotoLegenda
Quando falávamos em nossas palestras, há mais de vinte anos, sobre o potencial do Rio Grande do Norte para a produção de energia eólica, a imagem que passávamos não era, nem de longe, a de profeta de uma realidade que não demoraria a se concretizar. O que ganhava cores fortes era a imagem de dom Quixote com que alguns biltres nos desenhavam. Hoje, vemos o Estado tendo suas belas cenas cinematográficas de céu azul cortadas pelas hélices que já geram cerca de MW de energia em 65 parques instalados e em funcionamento. Somos o primeiro estado brasileiro a ultrapassar a marca das mil turbinas em produção. Já são 1007. E temos no município de Areia Branca uma fábrica delas. Das mais potentes, com 120 metros de altura.
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