O porta-voz de Sérgio Moro no universo das mídias digitais, pertencente a um grupo financeiro, o site Antagonista, citado pelo 247, usou uma expressão forte para falar sobre o destino do ministro da Justiça: "A campanha bolsonarista para trocar o diretor-geral da PF vai acabar chutando Sergio Moro para fora do governo". A frase marca também o distanciamento cada vez maior do "morismo" em relação ao chefe do ministro. Os editores do site O Antagonista colocam-se como fora do universo do bolsonarismo, que sempre integraram. O tema é a quase certa substituição do atual diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, homem de Moro, por um áulico de Bolsonaro, o delegado Anderson Gustavo Torres. A eventual nomeação de Torres seria a transformação definitiva da PF num braço político-policial do governo Bolsonaro. O currículo do candidato do clã é pífio, sem quase nenhuma experiência como quadro da instituição. Ele passou metade de sua carreira, 8 anos, entre 2010 e 2018, como chefe de gabinete do deputado federal e também delegado da PF Fernando Francischini (PSL), um dos bolsonaristas mais extremados do país. Atualmente, Anderson Torres é secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Foi nomeado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) não por sua competência como policial, mas exatamente graças à sua proximidade com os Bolsonaro, pois o Tesouro Nacional é co-responsável pelo sistema de segurança da capital. "O relacionamento entre o Distrito Federal e o Governo Federal precisa ser muito próximo", disse o delegado numa entrevista ao Correio Braziliense, em julho. "Somos quase que misturados aqui no nosso quadradinho."
Sem agrotóxicos
O MST, sempre chamado de antro de vagabundos e baderneiros, é hoje o maior produtor de alimentos sem agrotóxico do país. Toda a extensão territorial, o poder de barganha, a tecnologia e os bilhões perdoados em dezenas de ciclos de dívidas do agronegócio tiram do “pobre” MST esse troféu.
Vai para que mesmo?
Tenho de concordar com o tuiteiro Florisvaldo Raimundo, de Minas Gerais, quando questiona: A CPMF odiosa que Bolsonaro e tucanos fizeram movimento para acabar, porque o povo brasileiro não suportava mais e que era de 0,24% e ia para a saúde, educação e erradicação da pobreza, está sendo substituída por uma nova CPMF de 0,4% e que ninguém sabe para qual destino vai... Este é o governo que iria acabar com impostos. Apenas mais uma mentira, entre tantas.
Miserê ostentação
Segundo o site Meia Hora, o procurador de justiça Leonardo Azeredo dos Santos, do Ministério Público de Minas Gerais, chamou a atenção nas redes sociais ao classificar de "miserê" seu contracheque de R$ 24 mil. Valor líquido. O bruto é de R$ 35.462,50. "Como é que o cara vai viver com R$ 24 mil?", questionou Azeredo ao procurador-geral de justiça Antônio Sérgio Toné durante discussão do orçamento da instituição para 2020, realizada na sessão de 12 de agosto e agora tornada público. Dados do Portal da Transparência mostram que indenizações e remunerações retroativas ou temporárias elevam bastante o holerite do procurador. Apenas nos primeiros sete meses do ano, ele recebeu um total de R$ 562 mil - ou, líquido de R$ 477.927,39, em média, R$ 68 mil a cada mês.
Fotolegenda
Para ninguém dizer que estou mentindo quando digo que Bolsonaro estava mentindo...
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