terça-feira, 1 de março de 2016

A Globo não é dona do Brasil

A revista Fórum traz matéria sobre Sidney Rezende, dispensado pela Globo em 13 de novembro, um dia após publicar em seu site texto no qual criticava a “má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia” com a gestão de Dilma Rousseff. O jornalista Sidney Rezende, de 57 anos, um dos criadores do modelo de programação da rádio CBN e também um dos fundadores da GloboNews, falou pela primeira vez sobre sua demissão do canal fechado e fez duras críticas ao grupo da família Marinho. Segundo ele, a Globo está “extrapolando os seus limites” e “impedindo que as expressões populares do nosso país funcionem de uma maneira mais clara”. As declarações foram dadas em um evento de premiação dos melhores do carnaval do Rio de Janeiro, no sábado (27). As informações são da coluna Notícias da TV, de Daniel Castro. “A Globo não é dona do Brasil, a Globo não é dona do carnaval, a Globo não é dona do futebol”, disse Rezende, que foi demitido em 13 de novembro, um dia após divulgar em seu site um texto no qual criticava a “má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia” com a gestão de Dilma Rousseff. “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito”, disse à época no texto. Neste sábado, Rezende criticou a interferência da emissora nos eventos que transmite. “A Globo está ultrapassando os seus limites como meio de comunicação no momento em que interfere em horários de festividades, nas partidas de futebol, nos desfiles das escolas de samba, quando adapta as festividades populares a uma grade de programação de seu interesse”, contestou o jornalista à coluna Notícias da TV.

Meritocracia
Pelo tão alardeado critério da meritocracia, o deputado Jari Bolsonaro e o senador José Agripino jamais estariam assumindo as cadeiras que hoje ocupam. Ambos têm mais de 25 anos de mandatos e nunca tiveram capacidade de convencimento para aprovar nenhum projeto.

Pimenta
O deputado Paulo Pimenta, do PT, desafiou a Rede Globo, que quer que ele se cale diante das suas barbaridades: Primeiro vai ter que me processar. Muito bem: “A vida quer é coragem”.

Atestado
Muito boa a observação de um internauta no Tweeter: “Ainda termos que agradecer ao juiz Moro por passar Atestado de Honestidade para Lula”. Pois é. Todas as investigações do cara só conseguem provar que “O Cara” não tem podres.

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Uma pequena lembrança para quem ainda tem alguma dúvida sobre as relações muito íntimas entre a Rede Globo e a ditadura Militar.

sábado, 23 de janeiro de 2016

O que é mesmo um cargo de confiança?

Opolítico mineiro, Gustavo Capanema, deixou na sabedoria brasileira a frase: “Em política o que vale é a versão e não o fato”. Como a mídia brasileira está excessivamente politizada, a frase de Capanema também contaminou a mídia que tem mais poder que a política, para difundir a palavra certa ou errada.
As tragédias na segurança pública do RN, na semana que termina, envolvendo o assassinato cruel de uma universitária em Natal, uma nova fuga de presos em Alcaçuz e o assassinato de um detento em Mossoró, levaram o governador a tomar uma decisão drástica, gerando uma imensa polêmica na política e na mídia potiguar, por ter o governador exercido a sua prerrogativa constitucional, política e administrativa de exonerar o comando da Polícia Militar no Estado. Este fato administrativo passou a ter mais destaque que a gravidade dos acontecimentos,
Inegavelmente, os comandantes exonerados são profissionais da maior categoria e tinham sido escolhidos pelo governador, exatamente por serem nomes de referência na corporação. Entretanto, não se pode questionar o direito de exonerá-los na hora que melhor lhe aprouver. Assim como pode o governador exonerar o diretor geral da Fundação José Augusto se ações errôneas ou a falta de ações determinar que a cultura precisa ser melhor dinamizada.
Na segurança potiguar, como na Cultura, na Educação, na Saúde, na Infraestrutura existem problemas estruturais e históricos que um gestor, por mais competente que seja não poderá, num “abracadabra” resolver. Mas tem que encará-los e estancar as sangrias que encontrar desatadas. E se o governador entender que a sua tentativa de reverter um quadro histórico de descaso e fraqueza no comando, pode até estar cometendo algum excesso, mas tem o direito de mudar o comando, sim. E, como ele próprio declarou que vai mudar até acertar, pois tem o dever de enfrentar o poder da violência instalada no RN como um poder paralelo e por demais nocivo.
Em alguns poucos lugares do mundo, onde o domínio da violência foi debelado, os seus chefes supremos, tanto o ultradireitista republicano Rudolph Giuliani em Nova Yorque, quanto o esquerdista Coronel Hugo Chávez, em Caracas e o liberalzão Boris Yeltsin em Moscou, foram exonerados não só os comandantes de um sistema apodrecido, como também, em média, 50% dos policiais foram exonerados, perderam as fardas e a maioria deles foi para o xilindró juntamente com os bandidos que antes estavam soltos por tê-los corrompido.
Sou favorável a todos os compromissos que o governador Robinson Faria está cumprindo com as forças públicas do Estado. E tenho ouvido de policiais sérios que não são poucas as conquistas em um ano de governo. Quanto mais apoio o governador der às polícias, melhor, mas não se pode deixar de apoiar sua determinação em mudar o comando até acertar. Mesmo que da minha parte não haja nada contra os comandantes que caíram.
Cargo de confiança é isso mesmo. Tem que cumprir metas. Na hora que não der, não deu. Então, muda. E mudança de comando em ambiente de crise, tem que ter precisão cirúrgica.

Crise...
O que não falta é notícia ruim. Mas estas notícias estão sempre vindo acompanhada do “apesar”. Tudo de bom que acontece neste País, e não é pouca coisa, é “apesar da crise...”.
Pois bem. Entrando no ritmo vamos registrar aqui que “Apesar da crise” a Petrobrás superou a Exxon e já é a maior produtora de petróleo do mundo, com 2,4 milhões diários de Barris. E não é pouco, ser a maior produtora de petróleo do mundo. Especialmente quando se diz de manhã, de tarde e de noite que a empresa está quebrada...

Crise, crise...
“Apesar da crise” o superávit comercial de janeiro de já é de 641 milhões de dólares.

Crise, crise, crise...
“Apesar da crise”, a transposição do São Francisco, a maior obra hídrica do Brasil no momento, já está com 80% pronta.