terça-feira, 30 de junho de 2015

Dilma não respeita “cabueta”

Há uma figura execrada em todo e qualquer ambiente. Inclusive nos piores ambientes, que é onde essa praga mais prospera. São os “cabuetas”. Como os micróbios, sejam fungos, bactérias ou vírus ou insetos maléficos, eles mais se proliferam nas sombras, na lama, no mofo, na podridão produzindo-a, reproduzindo-a e dela se alimentando. Odeiam a luz. Do sol ou da verdade. “Cabueta”, corruptela de “caguete” que, por sua vez já é corruptela de “alcaguete”, palavra bonita de significado reles e sujo, é palavra nascida de uma função menor nos meios policiais, que é o sujeito “infiltrado”, o cara sem escrúpulos que se mete em meio aos ambientes de prostituição, roubo, drogas, tráfico e pistolagem para denunciar seus pares. De alcaguete, a figura odiada por todos os que são do mal e nunca aceitos pelos que são do bem, veio a qualificação mais adequada: “Dedo-duro”, aquele que aponta alguém, de dedo em riste. Pois bem. Esse filhote de urubu com escorpião saiu da sarjeta no Brasil de Sérgio Moro, Aécio Neves e do PIG – Partido da Imprensa Golpista, para, mesmo na cadeia dirigir toda a pauta da imprensa, do Congresso Nacional e, pasmem, da Justiça. Parece a história do rabo que balança o cachorro. É o bandido pautando o juiz que pauta o bandido com fito de pautar a imprensa e usufruir dos seus minutos diários de glória. Sérgio Moro institucionalizou o “dedurismo”, a “cabuetagem” e alçou à condição de semi-heróis o habitante do esgoto, em nome do instituto duvidoso da delação premiada, que por ele vem sendo confundida com a construção de provas. Junto com o bandido, o juiz pauta a mídia vampireza que pede sangue podre a cada dia para alimentar a sua sede de injustiça. Um ano e meio e nenhuma prova de nada, no rastro de uma imensidade de prisões ilegais. A não ser um saldo gordo de “erramos” na imprensa e de “errei” na Justiça. E nada acontece. E por isto tudo continua acontecendo. Dilma, como qualquer cidadão que passou pela clandestinidade em defesa de um ideal, com o nobre projeto de acabar a ditadura, como uma pessoa que foi delatada, presa, torturada e execrada, odeia o “cabueta”, o “dedo-duro”, este tipo salafrário que para os cristãos é caracterizado em Judas e para os patriotas em Joaquim Silvério dos Reis. Mas Dilma é educada e, por mais esquentada que seja, mede as palavras, com especialidade estando no estrangeiro, justo nos Estados Unidos, o “dono do mundo” que já recebeu reprimenda oficial dela. Por isto e só por isto, ela, diplomaticamente, disse que “não respeita delator”, mas é mesmo o “dedo-duro”, o “cabueta”. Figura de vira-lata que no afã de ganhar algo “delatando”, vive “delatindo”. Só um juiz sem respeito às leis, sem compromisso com a Justiça, sem peia nem cabresto de civilidade, poderia alçar à glória dos altares midiáticos, o pior de todos os salafrários, o “cabueta”. Mas... Ao vazar informações de forma seletiva, vê-se que o próprio age como deles. Pois, pois.

Potência
Talvez a expressão “Potência mundial”, pronunciada por Barack Obama se referindo ao Brasil seja um pouco demais para a realidade brasileira do momento. Mas uma coisa é certa. Somente os retardados e os quintas colunas tratam o Brasil como um País sem expressão. Somos a sexta economia do mundo. Isto vale alguma coisa. Muita coisa.

Imperdível
Vídeo que está rolando na internet com Marieta Severo, com toda a sua severidade, honestidade e inteligência desmontando o circo do Faustão que, cumprindo determinação superior põe todos os artistas entrevistados no seu programa para falar mal do Brasil. Ferrou-se de verde e amarelo. Marieta matou a pau.

Pé de galo
Galo é 13. E em Mossoró, o PT e o prefeito Silveira Júnior andam às voltas com o boi-de-fogo criado a partir dos erros crassos cometidos por ele, com a conivência da conveniência de uma banda do PT local, ao romper os acordos estabelecidos, na eleição suplementar. Com o prefeito na hora do ônus continua somente quem já estava quando ele mais precisou. Quem o apoiou e foi excluído do governo é quem está chegando junto para procurar superar a dificuldade que sua gestão enfrenta neste momento. Grupo que sabe a dor de ser governo e entende que um casamento não pode se pautar apenas pela lua de mel.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Aécio se delata: doação da UTC foi para dar "alforria" a empreiteiros

Afonte desta matéria é o Blog Amigos do Presidente Lula, mas como se pode ver, ela foi feita a partir de uma matéria do jornal Estadão que nada tem de petista. Muito pelo contrário. É uma fresta que se abre na cortina de ferro montada para blindar e na cortina de fumaça erguida para confundir a nação. Cortinas que se erguem em torno da oposição demotucana, com especialidade dos tucanos de alta plumagem. A mídia tem se esforçado por demais para esconder os crimes de Aécio Neves. Mas um dia, escapa alguma coisa, como essa notícia. Até porque o Estadão deve ficado bastante irritado com a burrice de Aécio Neves ao admitir que estava recebendo propina das empreiteiras para “alforriá-las”. Alforriá-las de quê? Do PT? Das CPIs da vida? CPIs estas que o próprio PSDB pede a cada eleição? Enfim... aos poucos, vai ficando claro que há um jogo de pedir CPI da Petrobras a cada eleição. Isto tem três objetivos: 1. Criar um clima de instabilidade na economia; 2. Gerar noticiário contra o governo e o seu partido; 3. Extorquir os diretores corruptos que o próprio PSDB deixou dentro da Petrobras desde os tempos FHC, como Paulo Roberto Costa. E assim como os bandidos das favelas do Rio de Janeiro, que atacam o comércio assustando seus donos e depois voltam extorquindo dinheiro para “lhes dar proteção”, Sérgio Guerra e Aécio “velho de guerra” e o restante da cambada age desta forma: mordem e depois sopram. E o sopro tem preço. E quem pagava o preço eram os bandidos que eles mesmos deixaram plantados nos cargos chaves da Petrobras. Um crime quase perfeito. Mas, como se diz na gíria policial, “um dia a casa cai”. E agora é o próprio Aécio quem toca fogo no telhado de palha da casa do crime do PSDB. Vejamos a matéria do Estadão e vamos detalhar nas Notas Curtas, com a matéria do blog:

Ato falho
Em inacreditável ato falho, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) confessou que só tinha a oferecer "alforria", ou seja, livrar a empreiteira UTC em troca das doações eleitorais para sua campanha. Aécio disse "alforria" do governo do PT, mas a expressão cai como uma luva na prática delatada de tucanos pedirem CPIs da Petrobras e depois exigirem propinas dos empreiteiros envolvidos para enterrar a investigação.

Guerra é guerra
O ex-diretor corrupto da Petrobras Paulo Roberto Costa delatou o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. Declarou que o tucano exigiu R$ 10 milhões de propina para dar "alforria" na CPI da Petrobras, realizada em 2009. Costa confirmou no depoimento da CPI atual. Aécio Neves é sucessor de Sérgio Guerra na presidência do PSDB, e promoveu outra CPI em 2013.

No caderno
Anotações apreendidas pela PF no escritório da UTC em São Paulo, no ano passado, apontam negociações de bastidores de empreiteiros com o senador Aécio Neves para não aprofundar na CPI. 

Fazendo “circo”
As anotações dizem que Aécio teria escalado Mario Couto (PSDB-PA) e Álvaro Dias (PSDB-PR) para “fazer circo”.

Gerando noticiário
Uma das anotações diz que no Senado a apuração estava esvaziada e que o problema maior seria no Judiciário. E ainda destacava que o objetivo da CPI não era apurar, somente “gerar noticiário”. Só contra o PT, é claro.

sábado, 27 de junho de 2015

Assú quer o padre Flávio prefeito

Em Mossoró, não é necessário dizer quem é o padre Flávio Augusto de Melo. Sua folha de serviços prestados é enorme. Por onde passou, deixou um rastro positivo como sacerdote e como gestor. Assú o ganhou de presente, mas não foi de graça. Foi uma compensação por ter nos dados os seus filhos queridos Américo e Alfredo Simonetti, que tanto bem fizeram à Terra de Santa Luzia. Agora é vigário de Assú. E parece que além de acordar São João, acordou também a cidade. O mundo político foi surpreendido com uma boa notícia, em meio a tantos registros desagradáveis que inundam a mídia, nestes tempos em que a crônica política se confunde tanto com a crônica policial e policialesca. Padre Flávio é uma sábia escolha. Com todo meu respeito pelos políticos daquela cidade amiga, a opção é inteligente, não só pelo nome altamente qualificado, como também pelo fato de ser um nome consensual, o que evitaria um desgaste que, por si, não é condenável no regime democrático, mas que gera muitos atritos desnecessários. Uma campanha consensual, com certeza ocuparia corações e mentes com uma pauta propositiva, em vez das picuinhas naturais no processo de disputa em que, como diz um amigo meu, que mora no Maranhão, sobre os tempos de campanha política: “É um tempo em que até vaca desconhece bezerro”. Sei que é uma opção muito difícil, pois mesmo continuando sacerdote, o padre que decide entrar na política partidária tem que pedir suspensão das suas atividades pastorais. Hoje, é consenso de que o padre Flávio, continuando a sua trajetória sacerdotal, com certeza crescerá na hierarquia da Igreja Católica, com uma possibilidade concreta de tornar-se bispo num futuro mais distante, porém palpável. Concretamente, sua decisão de entrar na política, diante da carência de grandes nomes em nosso Estado que vive uma crise de lideranças, pode ser a oportunidade do surgimento de uma das estrelas a compor o primeiro time da política estadual, ora tão desfalcado. Muitas previsões poderiam ser elaboradas a partir de um mandato de prefeito para o padre Flávio, em Assú. Mas, é melhor parar por aqui para não gerar ilações nem ciumeiras. Por enquanto só nos resta torcer. E, claro, em se tratando de um homem de igreja, também rezar para que se cumpra a vontade de Deus. O padre Flávio de Melo não é apenas um nome Augusto, é acima de tudo, muito Forte. Fortíssimo para 2016 e para o que virá. Talvez, seja um clarão num horizonte nebuloso em que ninguém suporta mais a mesmice das oligarquias que estão necrosadas, mas que são duras na queda e quando caem, mesmo quando algumas células morrem, elas teimam em não se deixar enterrar. Portanto, padre Flávio, se ASSÚ lhe quer com tanta decisão, ASSUma... Não mude de ASSUnto.

Quadrilha on-line
Não bastasse a Internet sendo usada dentro de presídio, inclusive Alcaçuz, com um presidiário ordenando a prática de crimes em Apodi e alhures, foi descoberta uma rede de 200 novos deputados que se articulando em um grupo de WhatsApp para se combinar quanto à forma de chantagear a presidenta Dilma para extorquir verbas indevidas. O comando da quadrilha on-line fica com a “txurma” do PSDB e do DEM, mas até um cretino do PT de São Paulo foi flagrado no meio desse lixo eletrônico. Cabe ao PT expulsar o vagabundo. E, claro, atentar para o que foi dito pro Cid Gomes sobre os 400 achacadores que habitam aquela casa de recursos e mais recursos...

Chuva
Uma chuvinha temporã alegrou o Rio Grande do Norte. Pingou aqui e ali. Estive pras bandas da zona rural de Governador Dix-sept Rosado e achei tudo molhado. Fui ao Agreste e de Goianinha a Nova Cruz, passando por Santo Antonio do Salto da Onça, estava tudo molhado animando muita gente que por lá, a agricultura é mais tardia que por aqui. No Potengi, em Lagoa de Velhos também pisamos em lama e, de volta à Serra do Mel, encontrei poças pela estrada.

Casamento gay
Para os religiosos mais radicais que alimentam um discurso homofóbico com base em interpretações homofóbicas dos textos sagrados do Cristianismo, a estrada está se estreitando. Nos países católicos mais desenvolvidos o casamento gay já é um fato antigo. Agora ruiu o bastião do discurso homofóbico em alguns estados norte-americanos. O casamento gay foi aprovado para todos os estados à sombra do Tio Sam. E trata-se de um país de maioria evangélica.

FotoLegenda
É assim que funciona  a moral de Sérgio Moro e da mídia. Está na Internet.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

O cinismo da Folha e o Habeas Corpus que não era de Lula

Mark Twain, um dos primeiros grandes críticos da imprensa, observou o seguinte, mais de um século atrás. “Existem leis para proteger a liberdade da imprensa. Mas não existe nada decente para proteger as pessoas da imprensa.” No Brasil destes tempos, esta é, ainda, uma verdade doída e revoltante. Considere o caso do habeas corpus de Lula. O senador Caiado, que mente todos os dias em sua louca cavalgada antipetista, colocou no Twitter que já havia um HC na justiça pronto para a decretação da ordem de prisão contra Lula por Moro. (...) É um retrato da imprensa brasileira contemporânea: Lula não fala com ela, mas ela não para de falar em Lula, nunca com fatos, mas sempre com especulações inteiramente desfavoráveis. Você acredita mesmo que algum amigo de Lula passa para jornalistas da Folha, da Veja, da Globo confidências do ex-presidente? Ou se trata de inimigos interessados, como Caiado, em forjar um noticiário anti-Lula? Bem, depois veio o choque de realidade. O autor do HC é um sujeito que parece fazer disso – habeas corpus – um estranho hábito. Ele já fez 150, e sempre à revelia das pessoas que supostamente deseja proteger. Uma vez agiu em favor de Diogo Mainardi, então colunista da Veja, um pseudojornalista que ganhou sinistra notoriedade por ter sido precursor numa atividade que garante florescentes carreiras na imprensa: atacar sistematicamente Lula e o PT. Os brasileiros não sabiam, e a Folha não investigou o suficiente para informar, que qualquer pessoa pode impetrar um HC em nome de quem queira. (É apenas um sinal do funcionamento obtuso da justiça brasileira.) E então, conhecidos os fatos, a Folha fez o que sempre faz em situações como a do caso do HC de Lula: deu a correção num espaço ínfimo chamado “Erramos”. Na Dinamarca, onde a frase de Twain já não vigora há tempos graças aos avanços da sociedade, o jornal é obrigado a publicar a errata no mesmo espaço em que cometeu o erro. E com igual destaque. Isso leva os jornais a serem bem mais cuidadosos que a Folha na hora de publicar notícias. Algumas pessoas progressistas haviam saudado um editorial da Folha sobre Eduardo Cunha como um sinal de que o jornal estaria voltando a ser “plural”. Ri sozinho. Sabia que era o triunfo da esperança sobre a experiência. A Folha se enquadra numa frase de um outro grande crítico da imprensa, George Orwell. “A imprensa é controlada por um pequeno grupo de homens ricos aos quais interessa tratar de forma desonesta assuntos delicados.”

Novas perfurações
Tem me dado urticária ouvir e ler alguns colegas da gloriosa imprensa mossoroense e agregados tratando a Petrobras como uma empresa que “foi embora de Mossoró”. Fosse apenas ignorância e essa besteirada não causaria náuseas. O problema é que alguns deles falam assim por maldade, por estarem de cabeça na cruzada antipetista e antibrasileira que a grande mídia golpista assumiu desde priscas eras e agora recrudesceu. E eis que a Petrobras anuncia a perfuração de 70 novos poços na região. Pois bem. Parece que o mundo ainda não acabou nem um novo dilúvio universal está sendo anunciado...

Tiro no pé
Um político que se torna vítima sempre leva vantagem na conquista dos corações do povão que vota. Há muitos anos, Lula não mais é visto como vítima e no último ano, um cruzada de terrorismo midiático tem buscado pintá-lo como vilão. Satanizou o PT, o Governo petista e não tem medido esforços para introjetar nos corações ementas nacionais, um Lula fedendo a enxofre com tridente na mão, chifres e rabo.

Tiro no pé II
Agora, o sentimento de derrota tem levado essa direitalha ao desespero. Desespero por não ver a imagem de Lula se deteriorar, continuando a ser o maior líder nacional e ainda por cima considerado o melhor presidente da República da História do País. Agora quer prendê-lo como forma de desmoralizá-lo. Esquece que uma prisão de Lula geraria um clima de comoção nacional e desencadearia um tsunami de solidariedade internacional. Saído da cela, Lula não precisaria mais fazer campanha. Seria candidato vitorioso deitando numa rede...

FotoLegenda
 Só para ilustrar o artigo que abre a coluna:

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Petroleiros protestam contra Serra em Macaé. Ele sai protegido pela polícia…

Reproduzo de Fernando Brito, que copia do jornal O Globo, para que não se diga que é exagero:
“O senador José Serra (PSDB-SP) foi vaiado, enfrentou um “apitaço” e precisou ser escoltado pela guarda municipal para deixar o local nesta terça-feira durante a 8ª edição da Brasil Offshore, a Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás, realizada entre hoje e a próxima sexta-feira, em Macaé, no Norte Fluminense. A manifestação, realizada por petroleiros, foi em protesto ao Projeto de Lei 12.351/2010, de autoria do tucano, que propõe o fim da exclusividade da Petrobras na operação de regime de partilha no pré-sal. Ligado à Federação Única dos Petroleiros, à CUT e ao Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, o grupo invadiu o palco onde estavam os palestrantes, entre eles Serra. Com faixas de “Fora Serra, o petróleo é nosso” e “Somos 200 milhões de petroleiros por uma Petrobras 100% pública” e usando nariz de palhaço, eles interromperam o discurso de Serra e gritavam “fora entreguista” e “direita sem vergonha”.
Já no site do sindicato:
“A presença do sindicato fez José Serra mudar o tom da sua palestra, mas mesmo assim o senador defendeu o FMI, fez piada de mulher e argentino (xenofobia) chamou Geisel de Nacionalista e os petroleiros de Fascistas. Saiu do local do painel sendo vaiado pelos petroleiros com palavras de ordem de “Fora entreguista!”, “Vendendo pra Chevron!” e “O pré sal é do povo”. O curioso é que, diz O Globo, “a plateia, formada por representantes da cadeia fornecedora do setor de petróleo, também vaiou os manifestantes e gritaram “fora PT”. São gerentes, administradores e executivos de empresas que existem, hoje, graças à política de compras internas e conteúdo nacional da Petrobras, o que quase se acabou com a política entreguista do PSDB.

Quem mexe com muitas pedras
Eduardo Cunha vaiado onde vai com sua pantomima de “Câmara Itine-rante”, uma ridícula pré-campanha presidencial sem saber nem se o PMDB reunirá condições de lançar um candidato à Presidência e se, em caso de ainda não estar cassado, ser o candidato; Aécio, Caiado, Agripino e outros bichos saíram vaiados e apedrejados da Venezuela, onde foram meter os bicos tucanoi-dais onde não deviam; José Serra, ontem, saiu vaiado da cidade de Macaé, no Rio de janeiro, hostilizado por petroleiros irritados com seu projeto de entregar o Pré-Sal de mão beijada para o capital estrangeiro. Nunca se viu uma oposição ser alvo de tantos protestos. Oposição, sim. Ou alguém acha que Cunha é governo?

FHC Superlativo
FHC não pode ficar por baixo em relação a Lula. Tudo dele tem que ser maior. Lula recebe título de Doutor Honoris Causa na Universidade de “AQUINO”. FHC onde chega querendo títulos honoríficos, os reitores dizem: AQUI NÃO.

Fim do Estado de Direito
Advogados da Odebrecht decidem renunciar coletivamente, como forma de protestar contra o cerceamento do direito de defesa por parte do Juiz Sérgio Moro, um obcecado que não respeita o trabalho do advogado. A renúncia coletiva terá uma caráter de denúncia com força de bomba de muitos megatons.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Deixem o homem trabalhar

Ouvi ontem, em entrevista a Carlos Nascimento, no programa de Zé Mendes na Rádio Difusora (1.170kHz), o novo gerente da Caern de Mossoró, João Maria, fazendo um desabafo em relação ao ex-gerente que, segundo João, estaria boicotando seu trabalho. Não respondo por João Maria e mesmo o conhecendo, não gozo de intimidade com ele. Não sou seu advogado nem assino embaixo do que ele diz, mas afirmo que já estava informado sobre esta situação, inclusive com o detalhe de que teria mais gente sabotando o trabalho de João, além do ex-gerente. E gente de dentro da equipe, que deveria estar ajudando de mangas arregaçadas. Isso é um absurdo. Uma aberração política e administrativa. A Caern não é de João Maria nem dos seus sabotadores. A Caern é do Estado e está a serviço do povo e o fracasso de João seria o fracasso da empresa. E a materialização desde fracasso se expressa em forma de sede e de sofrimento da população de Mossoró e de toda a região, sem contar que implica também em queda de produção industrial. Essa briguinha vai além da mesquinharia política. Ela se transforma em crime, pois água é essencial à vida, à economia e à qualidade de vida. No jogo da política, num regime presidencialista onde os cargos são ocupados por indicados políticos, quem está de baixo tem que entender que é assim mesmo. Tive dificuldades com a ex-gestora da Fundação José Augusto quando assumi a direção geral do órgão. A então governadora Wilma de Faria autorizou o PT a indicar o novo gestor da cultura e o PT indicou-me. A ex-diretora não aceitou e ficou dificultando meu trabalho. Deixou o campo minado, com alguns e mulheres-bombas e o chão minado. Quatro anos depois, a cunhada dela ganhou o governo do Estado e a recolocou no cargo. Nunca critiquei a escolha, nunca boicotei sua gestão, nunca usei o imenso prestígio que granjeei junto aos servidores da instituição para dificultar o seu trabalho. Agora o PT chegou ao poder em aliança com o governador Robinson. Eu não coloquei meu nome à disposição, mas é petista o atual gestor. É o jogo da política, no regime que impera no Brasil. Portanto, João Maria foi uma indicação dos que estão compondo o poder atual no Rio Grande do Norte. Goste-se ou não de João Maria que, como eu, não é de levar desaforo para casa, é preciso respeitar seu trabalho. Se ele for incompetente, o tempo provará. E será rápido. Logo saberemos se seu trabalho “dará n’água” com o sentido da gíria ou dará em água, literalmente para dessedentar Mossoró e região. O fato é que o tempo de teste tem que lhe ser dado. João está abrindo o jogo, dizendo que há boicote e dando nomes aos bois, coisa que normalmente não se faz, pois no jogo da hipocrisia essas coisas acontecem e são dissimuladas e ficam prejudicando o desempenho da instituição, prejudicando o povo. Portanto, um apelo a quem quer que esteja boicotando o desempenho da Caern ou de qualquer outra instituição. O velho ditado popular: “Deixe o homem trabalhar”.

Brasil na mira
É muito difícil explicar por que tem um bombardeio tão pesado contra Dilma Rousseff, ainda por cima com um pedido de impeachment a lhe pesar na cabeça por mais descabido que isso seja política e juridicamente. É que o Brasil é um elo importante na corrente de aço que está se gestando historicamente com o grupo chamado Brics.

Brasil na mira II
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão compondo um bloco que já representa 31% do PIB mundial. O mesmo percentual dos países do G7 juntos: Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, França, Espanha e Canadá. Um salto gigantesco diante dos números de 1980, quando os Brics, ainda separados, representavam apenas 15% da riqueza mundial contra 51% dos países do G7.

Brasil na mira III
A previsão para 2020 é de que os Brics cheguem a 34% do PIB, ultrapassando o G7 que só deverá ter 29%. Além disso, cabe lembrar que a população dos Brics, é de 2,9 bilhões de habitantes, 42% da população mundial contendo aí 45% da força de trabalho do mundo, enquanto o G7 tem perto de 700 milhões de habitantes. Como mercado consumidor, o G7 é bem menor, mas tem uma renda per capita bem maior, porém os quase três bilhões de habitantes dos Brics podem representar um mercado consumidor cada vez maior, na medida que melhore a renda per capita da sua população, tornando-se uma potência autônoma que já vem tirando de letra as crises que atingem o mundo rico.

Brasil na mira IV
Além do mais, hoje é infinitamente mais simpático estar ligado aos Brics, que não trabalham com uma visão imperialista de exploração dos parceiros que do G7. O tempo dirá o que virá a ser a geopolítica nos próximos vinte anos. Mas o fato é que os Brics assustam os “donos do mundo”, especialmente porque está tomando atitudes muito inteligentes como a criação de um banco de desenvolvimento que não passa pelo crivo do Banco Mundial nem do FMI. Está tentando criar uma moeda comum e pode, aos poucos, absorver os países produtores de petróleo.

Brasil na mira V
No dia em que os Brics trabalhar com a visão de Lula, de que “os pobres não são um problema, mas sim uma solução”, o mundo virará pelo avesso. E será bem melhor, naquela visão de “Um outro mundo é possível”.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O dominó dos dominantes

Finalmente alguém cria coragem de enfrentar o atrabiliário juiz Sérgio Moro, decididamente um inquisidor, diferentemente do papel de magistrado que nem de longe tem cumprido. É evidente a parcialidade do juiz Sérgio Moro. Tem partido, tem lado. E tem olhar de psicopata. É visceralmente contrário ao PT, desabridamente inimigo ao governo. Está cristalinamente a serviço de interesses escusos, golpistas. Trabalha em cima de uma pauta política e politiqueira. Sua cruzada anticorrupção nem de longe se evidencia sincera. Tanto que suas prisões e vazamentos seletivos. Várias são as certezas contra tucanos, demos e outros bichos que dormem na sua mesa de enquanto pipocam denúncias e prisões descabidas contra petistas ou contra quem quer que possa dizer algo ou alguma coisa contra o PT ou a petistas, desde o militante de núcleo, ao vereador, deputado estadual, senador, ministro, até a sua sede de sangue poder, por fim, satisfazer-se na jugular de Dilma, com vistas a evitar um quinto mandato petista na presidência da República. Definido que o candidato à sucessão de Dilma é Lula, mais fases más frases pululam da Lava Jato para a mídia, sem peia e sem cabresto. O alvo é Lula. O que, aliás, não é novidade. Mas muitos são os Torquemadas que cansaram na espinhosa de missão de tentar desmoralizar Lula e pô-lo na cadeia, não mais como herói nem vítima, mas como vilão. Lula é investigado desde quando assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, e, depois da prisão injusta do irmão Frei Chico durante a ditadura que rasgou a capa da sua alienação revelando o maior líder popular do País em todos os tempos. Só teve sossego num cargo que assumiu: O de presidente do Fã Clube de Wanderley Cardoso. Porque até ali não representava perigo algum aos poderosos do Brasil e do mundo. Moro quer quebrar as empreiteiras com essas prisões por uma suposta corrupção pré-datada, de uma licitação que ainda nem houve. Quebrando as empreitas, trinca-se a Petrobrás; Trincando-se a Petrobrás, estagna-se o PIB, estagnando o PIB abala-se Dilma e, mesmo que não se consiga a impeachment, deixa-se a presidenta a sangrar em pé. Assim, enfraquece-se a candidatura Lula para 2018.

No cravo e na ferradura
Sérgio Moro quer mais. Além de Lula, ele quer jogar pra baixo o ritmo do PIB. A Petrobrás representa 13% do PIB, em torno de si tem 2.800 segmentos da economia brasileira, sendo que o principal setor é a construção civil. Quebrar as empreiteiras, é quebrar o elo mais forte da economia que gira em torno da Petrobrás. 

No cravo e na ferradura II
Não quebra a Petrobrás, mas trinca e trincar a Petrobrás é jogar a economia brasileira para patinar na lama por um bom tempo. Tempo suficiente para desmoralizar a Petrobrás e forçar o projeto que Serra agora apresenta no Congresso, o fim do regime de Partilha, mesmo que isto represente o fim dos royalties para a Educação e para a Saúde que a própria oposição pôs como emenda quando o governo queria os 100% para a educação.

Agnelo
Como em toda a sua vida, Agnelo, ontem, durante seu velório e sepultamento foi, na mídia onde muito destilou inteligência e veneno, foi santo e demônio. Santo para seus muitos amigos; demônio para seus muitíssimos desafetos. Impossível é ficar imparcial diante da sua força. Para o bem e para o mal, Agnelo foi um forte.

FotoLegenda
Nunca vi tanta repercussão como na frase bombástica de Ricardo Boechat (À esq.) mandando o pastor picareta Silas Malafaia “procurar uma rola”. Machista ou não, a frase é corriqueira no Sudeste, como gíria e caiu como uma luva com carapuça na cabeça doentia do homofóbico Malafaia, lembrando-nos a peça teatral “Machos” que tantas vezes foi encenada no auditório da FACEM nos bons tempos do projeto Outras Falas. A peça mostrava que quase sempre os homofóbico radicalóides são, na verdade, gays incubados que não têm dignidade suficiente para assumir de público sua sexualidade e ficam esbravejando contra a homossexualidade unicamente para disfarçar a própria condição.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Em 16 anos, desmatamento da Amazônia Legal foi quase o tamanho de SP

Odesmatamento da Amazônia Legal, no período de 1997 a 2013, chegou a 248 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado de São Paulo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada ontem (19).
Segundo o IBGE, de 1991 a 2004 houve uma aceleração no desmatamento da Amazônia Legal, que subiu de 11.030 quilômetros quadrados para 27.772 quilômetros quadrados em apenas um ano. Desde 2004, a tendência se inverteu, chegando a 4.571 mil em 2012. Em 2013, houve uma nova alta, para 5.843.
Nesse período, mais de 350 mil quilômetros quadrados foram desmatados, sendo 122.131 só no estado do Mato Grosso.
A pesquisa também mostra que entre 2005 e 2013 foram desmatados 89.158 quilômetros quadrados, extensão que pode ser comparada a uma área equivalente à soma dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O número é menor que o de 1997 a 2004, quando foi somada uma área de 159.078 quilômetros quadrados. Nesse caso, o total desmatado da Amazônia Legal superou o estado do Amapá.
De qualquer forma, o resultado da pesquisa mostra queda de 79,1% no desmatamento da região, quando comparado ao período entre 2004 e 2013. Segundo o IDS, pelo menos 15% da Amazônia Legal já foram desmatados.
Com mais de 85% da área desmatada, a Mata Atlântica perdeu uma extensão total de 1.120 milhão de quilômetros quadrados e contava com 163 mil quilômetros quadrados remanescentes em 2012. A área já destruída do bioma é maior que toda a Região Sudeste.
O Cerrado é o segundo bioma brasileiro que mais perdeu área, pelo menos 1 milhão de quilômetros quadrados a menos que sua área original, que hoje tem 50,9% do que já representou.
Na Caatinga foram desmatados 385.210 quilômetros quadrados em relação à sua área original. O total desmatado dos Pampas foi 96.289 quilômetros. O Pantanal perdeu a menor área em números absolutos: 23.159 quilômetros quadrados, ou 15,4% de sua área.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oposição movida a ódio tira senadora do PSDB

Está na Internet:  Em seu discurso de despedida, Lúcia Vânia criticou o acirramento da polarização entre governistas e a oposição. “Saio em busca de um novo espaço que me traga motivação, uma nova compreensão deste momento ímpar que vivenciamos no país. Não acredito em uma oposição movida a ódio. Na minha visão, esse confronto que se estabeleceu no Congresso Nacional entre situação e oposição para dar resposta a uma sociedade órfã de lideranças é simplesmente irracional. O nosso papel, mais do que nunca, precisa ser de equilíbrio e sensatez sem, contudo, deixar de condenar os desvios, a má gestão, o descompromisso com o dinheiro público. Mas isso deve ser feito com a preocupação de oferecer alternativas e reavivar esperanças. Saio em busca dessa utopia”, disse a senadora. O conflito entre a senadora e o PSDB ganhou destaque logo após a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente do Senado, em fevereiro. Em discurso feito no plenário no dia 4 de fevereiro, Lúcia Vânia disse ter sido exposta pela liderança do partido, que barrou sua indicação para a Primeira-Secretaria da Mesa, sugerindo que ela havia votado em Renan, e não em Luiz Henrique (PMDB-SC), candidato apoiado pelos tucanos. Nesta tarde, a senadora traçou um rápido histórico de sua trajetória política, lembrando que assumiu a Secretaria Nacional de Assistência Social a convite do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na secretaria, a senadora implantou a Lei Orgânica da Assistência Social, a Loas, e criou o benefício continuado para idosos e pessoas com deficiência. A senadora disse, ainda, que apoiou todas as últimas candidaturas presidenciais pelo PSDB: José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Resumo da ópera: nem os tucanos aguentam mais o PSDB depois que Aécio assumiu a presidência.

“Bolsonazi” inoperante
A exemplo dos senadores José Agripino e Aécio Neves, Bolsonaro é parlamentar há 25 anos. Tão inoperante quanto seus dois colegas de bravatas e atentados ao pudor, nunca tinha conseguido aprovar um projeto de lei. Finalmente, a montanha pariu um rato.

“Bolsonazi” bolivariano
Depois de muita luta, ele conseguiu aprovar um projeto que estabelece que o voto nas urnas eletrônicas seja seguido de recibo para o eleitor, o que permitiria, com facilidade, uma recontagem de votos em caso de dúvidas ou de suspeita de fraude. O projeto é bom, mas é estranho que tenha partido de Bolsonaro. Lula defendeu este projeto há poucos anos e ele já existe na Venezuela há algum tempo. Foi criado por Hugo Chavez, líder altamente odiado por Bolsonaro. Seria o nazista tupiniquim, um bolivariano disfarçado, ou é simplesmente um “sem noção”?

FotoLegenda
A diferença entre "fonte segura" e "recebi sem conferir sua fonte e veracidade" dá a medida certa da canalhice de um Coxinha. É sempre assim. Da mesma forma foi com o filho de Xico Graziano quando o filho de Lula o processou por estar difundindo a mentira que o rapaz é dono do Friboi. A mesma conversinha de “cabra de peia”: “Apenas peguei a mensagem e divulguei sem checar a fonte...”

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dilma vira o jogo, usando da estratégia de Muhammad Ali

Marcos Donisetti escreveu uma análise muito abalizada sobre o atual round da luta entre Dilma e os seus desafiantes em busca do “cinturão presidencial” em terceiro turno e do prêmio do Pré-sal para seus patrocinadores estrangeiros. Ela cita Luís Nassif em sua observação extremamente interessante a respeito da estratégia política adotada pela presidenta Dilma no início do seu segundo mandato. Tal como fez Muhammad Ali na luta contra George Foreman, travada no Zaire, em 1974, Dilma deixou a oposição ficar dando bordoadas por um bom tempo em seu governo. Lembro desta luta. Eu já tinha meus dezoito anos e me lembro da situação hilária de Foreman socando o vento até cansar, pois aonde seus poderosos punhos chegavam no rosto, tórax ou a cintura de Muhammad Ali, à época ainda respondendo por seu nome original, Cassius Clay, já tinha saído na velocidade de um raio. A comparação de Nassif é absolutamente perfeita. Há dias, mídia, tucanos e coxinhas gastam chumbo sem saber onde está o alvo. O mergulho de Dilma foi perfeito. E quando o discurso oposicionista radical se esgotou, caindo no vazio, Dilma contra-atacou, tomando medidas de estímulo à economia: Plano Safra, Concessões de Infraestrutura, Captação de investimentos estrangeiros, como os aportes chineses que estão chegando, entre outras que virão pela frente, visando retomar o processo de crescimento econômico. Agora, a oposição não tem mais o que dizer. O último ato de rua juntou gatos pingados. Tanto isso é verdade que essa postura agressiva já está sendo alterada e o PSDB tenta, a duras penas, encontrar um discurso propositivo, algo que nunca fez, de fato, nem mesmo na campanha eleitoral de 2014. Afinal, alguém se lembra de alguma proposta feita pelo candidato tucano à Presidência da República no ano passado, durante a campanha eleitoral? Qual? Não teve nenhuma. Ele simplesmente limitou-se a distribuir bordoadas no governo Dilma e, agora, em 2015, continuou com a mesma postura, levando junto os seus eleitores, frustrados com a quarta derrota consecutiva para um candidato do PT em uma eleição presidencial. Continuemos nas Notas Curtas:

O jogo agora é outro
De agora em diante, com a ideia do impeachment já tendo ido para o buraco, não restará à oposição senão apresentar propostas alternativas de governo. Com isso, o governo Dilma é que irá, daqui em diante, pautar o debate para encontrar soluções para os problemas do país, pois caso o PSDB apresente propostas, elas terão que se contrapor ao que o Governo Federal estará fazendo.

Tática correta
Assim, justifica-se a postura de Dilma, que foi muito criticada nos primeiros meses de governo, de não confrontar a oposição incluindo aqui a Grande Mídia, que é o maior partido de direita troglodita do país, o já famoso PIG, quando esta ainda falava de impeachment e fazia duras críticas, e de não fazer o discurso de 1.º de maio pela TV, mas por meio das redes sociais. Com isso, o governo Dilma deixou a oposição falando sozinha. 

Dilma agora tem a iniciativa
E a partir de agora, o governo Dilma é que poderá tomar a iniciativa, pois terá mais 3 anos e 6 meses para colocar a “casa em ordem”, sem correr o risco de sofrer qualquer ameaça de impeachment. Enquanto isso, Lula, candidatíssimo e solto na buraqueira, corre o País e o estrangeiro acumulando palmas, medalhas e diplomas.

FotoLegenda
A oposição, com especialidade a trupe tucana, está sempre a cuspir no prato onde comeu. Tudo o que faz, critica quando vê o mesmo ser feito por governos petistas. Em poucas pinceladas, podemos lembrar alguns pontos cruciais dos retrocessos tucanos: 1. Criou a reeleição e agora tenta derrubá-la; 2. Criou a CPMF e derrubou-a; 3. Aprovou o aborto por justificativa de ordem médica e usou cinicamente este argumento contra o PT; 4. Começou a trazer médicos cubanos quando Serra era ministro e agora se esgoelou contra o Programa Mais Médicos; 5. Emprestou dinheiro a empresas brasileiras que trabalham em Cuba e criticou a mesma atitude no governo petista como se tivesse sido cometido um grave crime. Enfim. Essa oposição sem rumo e sem prumo é a maior crítica dos seus poucos acertos. Outra molecagem da oposição cretina é a crítica desonesta ao apoio dado por governos petistas às paradas gays. As fotos abaixo mostram que esta é uma prática tradicional do PSDB também e não apenas do PT e demais partidos no poder. E acontece há exatamente dezenove anos. O governo paulista, desde Mário Covas, passando por Serra e pelos dois governos de Geraldo Alckmin, sempre apoiou a primeira e maior Parada Gay do Brasil, que é a de São Paulo, uma das maiores do mundo.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A CPMF é o seguro-saúde do povo e o terror dos sonegadores

Por trás do discurso cínico da oposição e da mídia existe uma realidade maior e mais grave que a primeira derrota do governo Lula no Congresso Nacional, que foi a derrubada da CPMF, o chamado “Imposto do Cheque” ou “Imposto da Saúde”. Na verdade, não era um imposto, mas uma contribuição, pois imposto seria comum a todos. No caso específico, só quem movimentava valores através de cheques tinha esta contribuição descontada. 0.3% do valor do cheque. Ou seja, de um cheque de mil reais, uma contribuição de três reais para a saúde. No duro, esta contribuição atingia a absoluta minoria dos brasileiros, pois vivíamos um tempo de grande exclusão bancária. E com certeza, se tivesse continuado não teria atingido quase nenhum dos 30 milhões de brasileiros que se beneficiaram da inclusão bancária promovida na Era Lula. Beneficiário de Bolsa-Família, ainda que com conta bancária não movimenta valores através de cheque. Só o cartão usado na boca do caixa para sacar seus 200 contos de réis. Tivesse que pagar CPMF e não passaria de seis centavos. Mas, na prática, nem isso. E aí, nenhum tostãozinho para a CPMF. Pelo contrário, estes seriam deverasmente beneficiados pelos 40 bilhões mensais que o fim da CPMF retirou da saúde. No duro, no duro, e isso nunca foi dito, nem mesmo pelo incompetente marketing do governo e do PT, 70% da CPMF eram oriundos de empresas multinacionais. Outro aspecto que ficou esquecido no debate e aí era onde residia a maior importância da CPMF, é que através dela todos os dias a Receita Federal podia checar a grana de quem usa cheque. A sonegação fiscal é a grande arma de concentração de renda no Brasil. É, em números absolutos, disparadamente, o maior volume de corrupção, o grande buraco nas verbas públicas. Depois de terem passado dez anos falando que o “Mensalão” foi o maior escândalo de corrupção do Brasil, por ter custado nada menos que 55 milhões de reais, somente a sonegação de impostos federais de um empresário mossoroense desviou do caminho dos cofres públicos “a bagatela” de 500 milhões de reais, exatamente 9,09 vezes “O Mensalão”. Parece o poema de Antonio Francisco: “Numa guerra o homem mata/ Centenas numa manobra/ Inda tem besta que diz:/ Eu tenho medo de cobra”.

Pouco mais que um décimo
A direita golpista, com certeza, caiu das nuvens ao descobrir que apenas 12% dos eleitores brasileiros odeiam o PT. Aproximadamente, 30% amam o PT.

Conjuntura
Os outros 64% se decidem de acordo com a conjuntura ou de acordo com o nome do candidato em julgamento. A conjuntura de 2018 deverá ser bem diferente da atual. Basta dizer que, enquanto a previsão de inflação para 2015 é de 8,2%, a de 2016 é de 5,3%. Depois a tendência será sempre de queda, com aumento do emprego e um programa arrojado de investimentos, com inauguração de obras de grande envergadura, mantendo e ampliando os programas sociais.

Quanto ao nome...
Quanto ao nome em julgamento, teremos Lula no PT contra Aécio ou Alckmin. Quem viver, verá.

FotoLegenda
 
Para entender melhor o artigo acima:

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O que juízes escandinavos acham das mordomias que seus colegas no Brasil se autoconcedem

A jornalista Claudia Wallin, radicada na Suécia, autora do livro Um país sem mordomias e excelências, escreveu uma matéria para a Carta Capital, mostrando as diferenças entre os “direitos” dos juízes na Escandinávia, comparando com as mordomias autoconcedidas pelo Judiciário brasileiro sob o silêncio da imprensa e dos políticos. Vejamos alguns tópicos da matéria e façamos as nossas comparações:  Em uma das maiores obscenidades já registradas em um mês das noivas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pediu e ganhou, em votação na Assembleia Legislativa em maio, uma bolsa-educação de até R$ 2,86 mil mensais a fim de bancar escolas e universidades particulares para filhos de juízes – que além de receberem salário de cerca de R$ 30 mil contam com vantagens como plano de saúde, auxílio-creche, auxílio-alimentação e carro com motorista à disposição. O plano inclui o pagamento de até 17 salários por ano aos magistrados brasileiros, que deverão ter um leque admirável de benefícios extras e garantidos até o túmulo: até a conta do funeral dos juízes, conforme prevê a proposta do STF, será paga pelo erário. Entre os vivos, encenou-se a devassidão de junho: os guardiões da lei do Rio Grande do Sul, que têm piso salarial de R$ 22 mil, acabam de se autoconceder um auxílio-alimentação de R$ 799,00 por mês. Trata-se de um valor escandalosamente maior do que a “maldita” Bolsa Família, de R$ 167,56 em média dada aos pobres e já tirou o Brasil do mapa da Fome. O mais grave é que o benefício às excelências, deverá ser retroativo a 2011. O indecoroso Bolsa Caviar contemplará todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores, assim como – suprema ironia – os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, responsáveis pela fiscalização do uso do dinheiro dos impostos do cidadão. Tudo devidamente encaixado na categoria de verba indenizatória, para ficar isento de imposto de renda. Levantamento do jornal O Dia mostra agora que 90% dos juízes e desembargadores do Rio de Janeiro receberam vencimentos que chegam a estourar o teto permitido pela Constituição Federal. Em janeiro, o contracheque de um juiz chegou a registrar R$ 241 mil. Só em março, a folha de pagamento de juízes e desembargadores fluminenses totalizou o equivalente a 50.279 salários mínimos. Continuemos nas Notas Curtas:

Doutores sem teto?
Os conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público aprovaram o auxílio-moradia de até R$ 4.377,00 para todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores do Brasil. E não é só para os “Doutores Sem teto”. Vai até para os que já moram em imóvel próprio. Cálculos aproximados estimam que o impacto anual decorrente do benefício será de R$ 1 bilhão, nestes tempos dourados de PIB gordo e pleno emprego no País das Maravilhas.

Suprema corte da Suécia
Diz a autora: Telefono então para Göran Lambertz, um dos 16 integrantes da Suprema Corte sueca, para contar as últimas novidades da corte brasileira. Lambertz é aquele juiz que pedala todos os dias até a estação central, e de lá toma um trem para o trabalho – e que me disse há tempos, em vídeo gravado para a TV Bandeirantes, que luxo pago com dinheiro do contribuinte é imoral.

Soltando o riso
Quando descrevo a nova lista de benefícios dos juízes brasileiros, Göran Lambertz dispensa totalmente, para meu espanto, a tradicional reserva e a discrição que caracteriza o povo sueco. “Em minha opinião, é absolutamente inacreditável que juízes tenham o descaramento e a audácia de serem tão egocêntricos e egoístas a ponto de buscar benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-escola para seus filhos. Nunca ouvi falar de nenhum outro país onde juízes tenham feito uso de sua posição a este nível para beneficiar a si próprios e enriquecer”, diz Lambertz.

Bolsa Caviar
Com o cuidado de avisar que não se trata de um trote, telefono em seguida para o sindicato dos juízes suecos, o Jusek, e peço para ouvir as considerações de um magistrado sindicalizado acerca da última série de benefícios autoconcedidos a si próprios pelos magistrados brasileiros, o Bolsa Moradia, o Bolsa Educação, o Bolsa Alimentação.

Sindicato de juízes
Sim, existe um sindicato dos magistrados na Suécia. É assim que os juízes suecos, assim como os trabalhadores de qualquer outra categoria, cuidam da negociação de seus reajustes salariais. Meu telefonema é transferido então para o celular do juiz Carsten Helland, um dos representantes da categoria no sindicato. Como que invadida pela cegueira da Justiça, decido narrar de vez ao juiz, sem clemência nem advertência, todos os obscenos benefícios pedidos e concedidos aos colegas brasileiros no além-mar.

Ganância
Para minha surpresa, o magistrado sueco dedica os segundos iniciais da sua resposta a uma sessão de risos de incredulidade. “Juízes não podem agir em nome dos próprios interesses, particularmente em tamanho grau, com tal ganância e egoísmo, e esperar que os cidadãos obedeçam à lei”, diz enfim o juiz, na sequência da risada que não pôde ou não quis evitar. A matéria é imensa. Mas, vamos parar por aqui, por falta de espaço.

Lava Toga
Temos que gastar um pouco de latim, como é comum nos fóruns: custodiet ipsos custodes? – quem afinal vigia os vigias? Nas mídias sociais, a frase de um internauta dá a medida do temerário grau de escárnio que cresce entre tantos indignados com as benesses das Cortes: “Quando é que vai aparecer uma operação Lava-Toga”?

sábado, 13 de junho de 2015

Médicos fantasmas: Brasil descobre por que o SUS não funciona

O  blog Carta Campinas traz uma matéria que merece ser lida para fins de reflexão. Conheci esse monstro por dentro, quando fui chefe de gabinete de Rui Pereira, na Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte. Vejamos:  O maior problema do SUS é a consulta médica. Isso todo brasileiro sabe. Mas agora o Brasil está descobrindo por que o SUS, apesar de suas qualidades, não funciona nesta área. O SUS é ruim porque médicos desafiam a lei da física. Apesar de terem um único corpo, muitos médicos ficam em dois, três ou quatro lugares ao mesmo tempo. Eles ganham do SUS, mas trabalham em clínicas e hospitais particulares. Enquanto isso, alguns médicos honestos quase se matam porque trabalham por dois ou três que ganham sem trabalhar. Claro que não há sistema, empresa ou país que aguente. Em operação em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Onipresença, que investiga o não cumprimento de horas de trabalho por médicos do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC). Estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão em clínicas e hospitais públicos e privados de quatro municípios do Estado: Florianópolis, Itajaí, Criciúma e Tubarão. Ao menos 27 médicos devem ser indiciados pela PF. Recentemente, inúmeras ações na Justiça e reportagens de televisão mostram, em todo o Brasil, a mesma situação. O delegado da PF, Allan Dias, que investiga a operação Onipresença, de Santa Catarina, afirmou: “Não faltam médicos no HU, eles precisam apenas ir trabalhar”.

Desemprego
Lula, bem humorado, lembra que a mídia, que explora a questão do desemprego, é proporcionalmente quem mais demitiu na atualidade brasileira. A Folha demitiu 50 funcionários, o Estadão demitiu 120, a Editora Abril demitiu mais de cem e fechou 20 revistas.

Menos FRIB
Agora os cretinos estão dizendo que Lulinha é dono da OI. A calúnia já perdeu 4 letras: "F", "R", "I" e "B", Dia desses ele era dono do FribOI.

Cafajeste
Ainda tem quem defenda um cafajeste que se hospeda no hotel onde está havendo o Congresso do PT, para agredir Lula e Dilma... Peia é pouco. Esses canalhas fascistas estão acostumados a provocar o PT em todos os recantos do nosso país. O PT tem sido ‘educadozinho’ demais. É hora de revidar à altura. Não fazendo como eles fazem que agridem idosos e mulheres com crianças de colo que passam por perto das duas manifestações, bastando estarem portando camisetas vermelhas, ainda que não tenha nada a ver com o PT.

FotoLegenda
Para você que tanto está reclamando do aumento do preço da gasolina, acho até que com razão, mas que não entende que os governos petistas desaceleraram o ritmo dos aumentos. Estivéssemos ainda sob a direção dos tucanos, a gasolina, subindo a uma média de 38% ao ano, como subiu nos anos FHC, teríamos um ‘litrinho’ do precioso líquido explosivo por um preço mais explosivo ainda de R$ 9,33. Façam as contas e comparem, E lembrem que Aécio passou a campanha todinha criticando Dilma por estar reprimindo o preço da gasosa.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cada vez mais dois brasis

Difícil por demais entender os dois brasis que vemos diante dos nossos narizes nas mais diversas nuances, especialmente quando o Brasil diminui em 82% o seu nível de pobreza e consegue a proeza histórica de sair do Mapa Mundial da Fome. Há tempos, desisti de crer na unidade nacional, naquele brasilzão sem divisões, sem preconceitos, naquela democracia racial, naquele chão da justiça e da igualdade de que falaram por tanto tempo nossos atuais pichadores. Acostumei-me a pensar na ideia dos dois brasis, sendo um do Sul/Sudeste, rico e privilegiado e outro do Norte/Nordeste sofrido e discriminado; um Brasil de pobres e um Brasil de ricos; um Brasil de pretos e outro de brancos; um Brasil de saias e outro de paletó. Mas a divisão vai além disso. Nos últimos meses, desde quando a direita se apavorou com a quarta eleição presidencial do PT, e, principalmente com a possibilidade da quinta e, quem sabe, de uma sexta, a Caixa de Pandora abriu-se e todos os demônios da desigualdade se soltaram e caíram de pau em cima de quaisquer resquícios de PT. Há dois brasis também quando o deputado André Vargas, do PT, por ter andado no jatinho do doleiro virou bandido, tendo que renunciar ao mandato de vice-presidente da Câmara Federal e em seguida ao próprio mandato de deputado federal, mas... o senador tucano Álvaro Dias que andou no mesmo jatinho, sequer foi importunado pela mídia, imaginem, cassado. Há dois brasis, sim, quando um Mensalão, o do PT, denunciado em 2005, mesmo sem provas foi julgado com mais de trinta condenados e centenas de horas de TV num massacre a reputações que ainda poderiam restar a algum deles, enquanto o Mensalão Tucano choca e gora nos escaninhos da Justiça, há 17 anos, com alguns acusados tendo as possíveis penas prescritas por atingirem 70 anos de idade. Ou seja, o Mensalão tucano aconteceu antes do Mensalão petista e não consegue começar a ser julgado nem mesmo depois. Há dois brasis, quando o tesoureiro do PT recebe dinheiro eleitoral legalizado e vai preso, enquanto o tesoureiro do PSDB recebe dinheiro da mesma empresa doadora e não é sequer citado pela Justiça, muito menos acossado pela imprensa. Há dois brasis quando o Instituto Lula recebe uma contribuição financeira, por sinal em troca de palestras, de uma empresa privada e, mesmo com tudo legalizado, é denunciado como tendo praticado um “grande ato de corrupção”, enquanto o Instituto FHC recebe dinheiro da mesma empresa e ainda por cima recebe de empresa pública e nem estranho acham. Difícil acreditar na igualdade de oportunidades, na democracia da liberdade de opinião praticada e na justeza de Justiça. São mesmo dois brasis. Um, do PSDB, com direito a um Código Civil; outro, o do PT, com direito apenas a um Código Penal. Ou seja, apenas o direito de não ter Direito.

Obrigatoriedade falsa
Na verdade não existe no Brasil o “voto obrigatório” como se tenta fazer crer que exista. Não existe uma dupla de policiais com uma viatura indo buscar ninguém em casa para votar, debaixo de vara. Pelo contrário, qualquer cidadão pode ficar sem votar. Depois é só ir justificar a ausência às urnas. E, se perder o prazo, pode pagar uma multa “bilionária” de três reais e cinquenta centavos. Quase 20% dos brasileiros cadastrados como eleitores deixaram de votar a cada eleição passada e não sofreram uma dor numa unha. Ou seja, no país do “voto obrigatório” existe o direito à inadimplência. E ainda tem o direito ao voto branco e ao voto nulo. Os políticos que estão são frutos de escolhas, Ninguém foi obrigado a votar neles. Pode até ter se vendido. Mas isso coisa que ninguém é obrigado a fazer, Se vende por falta de consciência ou de vergonha.

FotoLegenda
Quanto à terceirização, podemos fazer uma rápida reflexão sobre os pontos que estão destacados neste banner, que pode ser encontrado na Internet.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Nelson Barbosa explica o óbvio: concessão não é privatização

Só quem tem muita má vontade ou uma sesquipedal incapacidade de raciocínio pode achar que concessão é a mesma coisa que privatização. Quem concede, como quem aluga, continua dono e recebe o bem de volta ao fim do contrato; quem privatiza, vende. Nunca mais terá o bem de volta. Um dia após o anúncio da nova etapa do PIL (Programa de Investimento em Logística do Governo Federal), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, negou que concessão seja uma forma disfarçada de privatização. Conforme o ministro, os modelos adotados pelo governo atendem às necessidades concretas e não a “posições ideológicas”. O programa anunciado pelo governo terça-feira (9) prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões nos próximos anos e concessão de rodovias, ferrovias e aeroportos. "Concessão é usar e depois devolver, privatizar é vender", disse o ministro. O ministro avaliou que a taxa de investimento no Brasil em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), hoje em 20%, está na média de outros países, mas ponderou que para crescer mais rápido o país precisa elevar o índice, aumentando a competitividade. O ministro destacou que a prioridade em ferrovias, com investimentos previstos da ordem de R$ 86,4 bilhões, visa a melhorar o escoamento da safra agrícola do Centro-Oeste, com ligações de saída pelo corredor norte. Questionado sobre a falta de recursos do governo, ele reconheceu que o desembolso para os investimentos previstos será grande, mas será escalonado ao longo do tempo. No caso das rodovias, as novas licitações terão os estudos concluídos até o início de 2016 e devem começar a sair do papel no segundo semestre do ano que vem.

Pergunta-se
Eis uma pergunta interessante que rola na Internet: Alguém pode me dizer por que o JN noticiou que o Instituto Lula recebeu 3 milhões da Camargo Correia, e nem uma palavra sobre os 7 milhões doados ao Instituto FHC?

Apartamento
FHC está valente com a denúncia de que tem um apartamento de 11 milhões de euros em Paris. Lançou dizendo que é invenção do Lulismo e que o apartamento tem uma dona. E cita o nome da mulher, que lamentavelmente está morta e não pode mais comprovar ou não, a versão do homem da boca godê.

Pelo avesso
O PT está em crise, é o que diz o PSDB. Mas o PT tem quase 1,8 milhão de filiados e 200 mil novos pedidos de filiação. Quanto ao PSDB, que diz que o PT está caindo aos pedações, não tem nenhum pedido de filiação e acaba de perde a senadora Lúcia Vânia. Os outros partidos que fazem coro com o PSDB contra o PT, DEM e PPS estão apodrecendo sem ter quem queira se fundir com eles.

FotoLegenda
 Uma pequena explicação aos que reclamam de Dilma Rousseff sobre a carga tributária, sem saberem nada sobre o que estão dizendo. E dos impostos federais ainda saem para os estados e municípios todas as verbas do SUS, do Fundeb, dos fundos de assistência social e de todos os convênios federais, escuto diariamente um bando de gente sem noção reclamando da presidência da República pela carga tributária.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O coveiro rejeitado do DEM

José Agripino, de fulgurante orador da direita extremada, passa agora a ser um zumbi a vagar em busca de casamento para sua sigla insepulta, porém morta. A oferecer tem um cadáver, onde alguns enfatiotados políticos da laia dele querem chegar mandando na nova sigla que se misturar com eles. Incompetente na salvação da sigla tantas vezes travestida, agora Agripino revela-se mais incompetente ainda no seu velório. Nem mesmo as noivas fatais, como as que se casam com velhinhos moribundos para ficar com a aposentadoria querem o cadáver insepulto do DEM. Quando UDN, o atual DEM urdiu o golpe militar e ficou a bater continências a generais de plantão que tomaram gosto pela política, como Golbery do Couto e Silva, de quem a direita política lambeu as botas anos a fio. Forjada a botinas e cargos, a Arena, substituta da UDN e precursora desse troço que hoje chamam de DEM, ufanava-se de ser o “maior partido do Ocidente”. Eis que veio a redemocratização e a Arena embolorou-se, mergulhou sob a saia da vergonha e transformou-se em PDS, com vários pedaços se esfacelando em outras siglas menos cotadas, até degringolar e travestir-se de PFL (Partido da Frente Liberal), ainda que seu liberalismo permitisse a estatização de tudo que podia ser saqueado e os seus próceres, como o próprio pai de Agripino fossem eleitos em colégios eleitorais, com medo julgamento do povo. Ele próprio virou prefeito de Natal, sem um voto. Quando o PFL virou pó, o seu espólio ainda sobrou para se fazer o DEM, esse arranjo fascista com nome de “democratas”, em tão franca decadência que acabou murchando a dez por cento dos prefeitos e deputados do passado recente e por falta de expressões nacionais foi entregue ao comando desastrado de José Agripino, homem capaz de abandonar a única governadora do partido pela eleição do filhote à custa do que restava da sigla sem rumo e sem prumo. Agora, depois de um retumbante fracasso como coordenador da campanha de Aécio e por ter perdido quase tudo em quase todo canto, Agripino tenta um ombro onde se escorar. O único que achou foi o do PTB, que escutou seu choro, deu-lhe esperanças, marcou casamento... Mas quando viu a roubada em que ia entrar, desistiu.  Agora vaga Agripino perdido e rejeitado. É ele o próprio o demo... O Judeu Errante da política brasileira. O que lhe restava era o prefeito ACM Neto, mas o prefeito de salvador quer se salvar... Busca um porto seguro... Agripino que se vire. Que encontre uma sepultura até 2018, quando ele será um velhinho pré-caquético tentando retornar ao Senado, único reduto onde lhe será permitido conversar besteira à custa da nação.

Hipocrisia
O pastor Marco Feliciano, que também é deputado com destaque de atuação contra os direitos humanos, é um desses evangélicos que não aceitam referências a símbolos, como os católicos gostam de usar: Cruz, hóstia, sino, imagens de escultura. Mas agora Feliciano virou defensor da cruz, desde que foi feita a crucificação simbólica de uma lésbica durante a Parada Gay. Convenhamos. Quem teologizou a questão gay foram os religiosos fundamentalistas e não o contrário. Não me venham com essa de “cristofobia”. O que está em discussão no Brasil é a homofobia.

Cajucultura
Continua hoje o conjunto de reuniões com agricultores da Serra do Mel, sobre o programa de revitalização da cajucultura. A reunião será na vila Goiás, com colonos das vilas Rio de Janeiro, Minas Gerais, a própria Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. À tarde, na sede da Coopercaju, vila Brasília, acontecerá reunião de técnicos para formação do Comitê de Revitalização da Cajucultura.

Crise?
O PT tem quase 1,8 milhão de filiados e tem cerca de duzentos mil pedidos de filiação. Partido em crise. Que crise? Em crise estão o DEM, o PSDB, o PPS... siglas da direita que estão desidratando.

FotoLegenda
Não tenho hoje palavras para responder aos imbecis que me perguntam por que leio Carta Capital. No lugar das palavras, tenho imagens e respondo com base naquele provérbio chinês que diz: “Uma imagem vale por mil palavras”. E aí estão 12 capas da Carta Capital denunciando o que agora foi escancarado pelo FBI. Então, por que leio Carta Capital? Ora, pimbas... porque gosto de ser um cara bem informado. Olha aí por que é que eu, que nada entendo de futebol, já sabia quase tudo da corrupção da Fifa e da CBF. Só por isso. Porque desde 2003 leio Carta Capital.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Consenso: O prefeito está mal assessorado

Vejo na cidade muita gente criticando a gestão municipal e pouca gente defendendo. Mas um detalhe é unanimidade inteligente entre grupos críticos e apoiadores meio cansados, como se cada um deles se sentisse “o último dos moicanos”. O consenso é de que o prefeito Silveira Júnior está muito mal assessorado. Um dado é fatal. Três decisões em pouco mais de um mês, das quais teve que retroceder: Ambulantes, alternativos e taxis-lotação. Ninguém vai à frente com tanta marcha-à-ré. É o óbvio ululante. Parece aquela velha propaganda de relojoaria que dizia: “Relógio atrasado, não adianta”. Mandar tirar os ambulantes das calçadas e depois voltá-los, representa um desgaste terrível que, se parecia pouco, só poderia se agravar com o mandado de volta. Barco perdido, bem carregado. Não devia ter tirado, mas já que tirou com a justificativa de ser cumprimento de uma ordem judicial, esse bicho-papão que “não se discute, se cumpre”, Então, como é que de repente, pode ficar mais um tempinho. Não bastava aplicar Maquiavel, ainda aplicar de maneira errada. É dose... Cá com o “meus botões, acho que tirá-los agrada a uma posição elitista, higienista e esteticista que pode até servir para enfeitar a cidade, mas não poderia ser tomada esta decisão sem arrumar bem direitinho o direito de todas estas pessoas que ali estavam há anos e alguns há décadas, como é o caso de Zé Maria da banca de revista de frente da antiga Rádio Rural. Impossível para duas ou três gerações, imaginar o cenário do “Oitão” sem Zé Maria e sua banca... Tirá-los pode ter agradado a alguém, mas com a certeza que ninguém votará em Silveira porque os tirou. Na outra ponta, independentemente de ter sido uma decisão judicial de um lobo em pele de cordeiro, a conta foi debitada ao prefeito. E haja voto descendo pelo ralo... Depois, a periferização das paradas de transportes alternativos vindos do interior. 1.150 carros que trazem 10 mil clientes para o comércio, foram jogados para longe do centro comercial desagradando a gregos e goianos. De novo teve que voltar atrás; Por fim, o fim do táxi-lotação, um corpo estranho no sistema de transporte público, mas que ali estava há quase duas décadas e que para deixar de existir precisaria de uma habilidosa negociação, lhes dando uma rede de proteção para não caírem de cabeça no chão duro diante de um voo da morte forçado. Nos três casos, o apoio aos segmentos prejudicados pode não dar nenhum voto, mas a radicalização da posição de mexer com essa gente, em todos os casos, tira votos aos borbotões. E dizem que dentro da gestão quem quer aprumar o xote está ficando mal visto. Fala-se que há um grande poder da turma que grita: “Arrocha, prefeito”. Não lembram estes Torquemadas que, para se manterem nos seus tocos de jabutis, necessário se faz que o prefeito tenha voto... Ao fim e ao cabo, o que se nota, é que o prefeito, tecnicamente tem bons assessores, mas politicamente sua assessoria é um desastre.  A cidade comenta num misto de revolta e de pena de ver perdida uma chance de ouro de mudança, que há excesso de bajulação em vez de análises apuradas e orientações racionais. As que chegam aos ouvidos alcaidianos, não são feitas com cérebro... Nem com coração.

Cajucultura
Hoje acontecerá a primeira reunião do projeto de Recuperação da Cajucultura de Serra do Mel com os produtores. Será na Vila Paraná e congregará todas as vilas do Sul do município: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, a própria Paraná, São Paulo e Guanabara. Será na Igreja Evangélica da Vila Paraná, a partir das 8:00 horas.

Identificando
Com relação ao assunto do artigo, ainda há quem identifique bastante gente trabalhando firmemente dentro da gestão Silveira, em favor da volta triunfante do rosadismo. Particularmente não sei dizer quem, porque estou muito distante. Mas quando estive perto, senti isso de maneira por demais evidente.

Maioridade Penal
Geraldo Alckmin deixou petistas e tucanos arrepiados ao pregar a união dos dois partidos e de outros mais, para não deixar diminuir a maioridade penal. Acho que ele está certo e entendo que o PT deve dar as mãos a quem quiser defender a proposta mais avançada e mais civilizada. Lembro Lula dizendo num frio Congresso da CUT em São Bernardo que iria a Santa Catarina para um ato que seria feito por Espiridião Amin, à época governador do PFL, em defesa das eleições diretas. E lembro também Stalin, Roosevelt e Churchill abraçados em Yalta contra Hitler e Mussolini. Há momentos que precisamos estar mais altos que nossos umbigos.

FotoLegenda

Enquanto os vira-latas ladram, a caravana passa...

sábado, 6 de junho de 2015

Sai o “padrão” Fifa e entra em cena o novo paradigma: o “ladrão” Fifa

A capa da revista Carta Capital traz um típico álbum de figurinhas com os principais presos da Fifa, deixando claro que ele não está completo, destacando a falta da Rede Globo na sequência dos punidos. Teria a necessidade de abrir mais espaços, pois são muitos os que ainda falta terem seus retratos ali expostos. A revista Veja, por sua vez, traz uma capa com um garotinho e dois cachorros, como sempre, fugindo do assunto corrupção, quando os fatos batem à porta dos seus escolhidos, com especialidade a sua colega de PIG – Partido da Imprensa Golpista –, a Rede Globo e os tucanos que lhe sustentam, dela se sustentando. A coincidência, diria alguém mais escrachado... São os cachorros. Ainda que uns sejam de quatro e outros de duas pernas. A cúpula da Fifa caiu como um castelo de cartas. Mas não há nenhuma novidade nos motivos. Todos sabem que entidade mundial que move montanhas de dinheiro mundo afora, é, há muito, um antro de corrupção sem limites e, claro, até pelo seu caráter globalizado, sem fronteiras. Novidade não há na roubalheira, mas na investigação e punição. Do mesmo jeitinho do Brasil. Sabe-se que “um poder mais alto se alevanta”. É o interesse dos Estados Unidos em contestar os resultados das escolhas das sedes das copas de 2018 e 2022, que ficaram com Rússia e Catar e em nenhum dos casos, de novo, com os Estados Unidos, país centro da corrupção mundial. A ponta do iceberg já tinha sido levantada pelo Brasil, com a CPI do futebol, com as investigações contra Ricardo Teixeira, que geraram até mesmo pedido de afastamento de Joaquim Barbosa no julgamento, alegando-se suspeito, a condenação por outro ministro, mas sem nenhuma conseqüência prática e, por fim, a prisão de gente ligada ao núcleo duro da Fifa vendendo ingressos falsos em jogos da última copa no Brasil. Quer dizer, se o Brasil sabia, imagine-se o resto do mundo. Mas eis que agora entra no jogo, além dos melindres norte-americanos, o temor da desmoralização por parte de Israel que estava prestes a ser expulso da federação mundial por racismo. Se, por um lado seria grave sair da Fifa, muito mais grave seria ser carimbado como aquilo de fato é: um estado racista. A grande lição que resta deste episódio que parece estar somente começando, é que aquilo que se impôs ao Brasil e, por que não dizer, ao mundo, como paradigma de competência, o chamado “Padrão Fifa” é uma grande balela. Como vimos a entidade mostrou mais furos na copa do Brasil, que um queijo suíço. E foi lá na terra do queijo furado, que as pulseiras de prata enfeitaram os pulsos de um novo tipo de ladrão, o ladrão chique, famoso, poderoso, competente, duradouro. E globalizado o “Ladrão Fifa”. E foi aí que podemos ver suas relações no Brasil. José Maria Marin, J. Hawilla, Ricardo Teixeira, como o fora seu sogro João Havelange, foram amigos da ditadura militar brasileira, de Maluf, dos tucanos, da Rede Globo e do paladino da Justiça e da moralidade, Joaquim Barbosa, Ronaldão e Aécio Neves, com direito a homenagens e sociedade empresarial em alguns casos deste caso.

Partido em crise?
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou na última sexta-feira, 5, em Aracaju (SE), que, “diferentemente do que afirma a mídia monopolizada e a oposição de direita”, o partido não está em crise; ele rechaçou que o PT proteja aqueles que cometem ilegalidades e destacou a importância do 5.º Congresso do partido para a definição de “novos caminhos”; “Só neste ano, já foram 17.750 novas filiações, mais do que o dobro de todo o ano passado.

Duzentas mil novas filiações
Além disso, há mais 139 mil filiações aprovadas, esperando as plenárias de confirmação da militância e há ainda mais 47 mil pedidos de filiação que aguardam análise das direções. Ou seja, são quase 200 mil pessoas que estão pedindo ingresso no PT, partido que tem 1.742.802 filiados. Isso não é um partido em crise, como a mídia monopolizada tenta nos classificar", afirmou. Na coletiva de imprensa, Rui defendeu que é “tempo de parar de falar de ajuste” e disse que o Brasil precisa superar o modelo de governo de coalizão.

Crise mesmo
Em crise mesmo, parece estar a Editora Abril, que acaba de fechar mais quatro das famosas revistas de circulação nacional, e demite funcionários diariamente. Uma situação mais grave, mas não totalmente diferente da Rede Globo, que perde audiência e renda mês a mês. Veremos quem vai botar a cabeça de fora...

FotoLegenda
E por falar em Fifa, vejamos esta figurinha que se destacou com uma declaração imbecil durante os atos de protesto contra o PT, pelo impeachment de Dilma. Esse é o “padrão Fifa” dos contestadores que foram às ruas “salvar o Brasil da corrupção”... Já não basta ser vira-lata, contraditoriamente, essa laia reivindica pedigree... E tem!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Lembra-se? Barbosa já se declarou suspeito para julgar Ricardo Teixeira

Foi em 2005. Teixeira estava no sufoco com um pedido de quebra de sigilo bancário pela CPI do futebol e entrou com um recurso contra no STF. Barbosa “cozinhou o galo” por sete meses. Quando não teve como segurar a chicana, declarou-se “suspeito” para julgar e o processo foi redistribuído para Cezar Peluzzo, que empurrou com a barriga por mais quinze meses até que se pronunciou contrário ao recurso, obtendo maioria de votos ao seu relatório, mas sem nenhuma conseqüência para o todo-poderoso homem “da bola”. Até hoje, ninguém porque Barbosa se declarou suspeito, pois os motivos que permitem a um juiz tomar esta atitude não se encaixam neste suspeito caso: I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio; V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo. O Brasil hoje pede explicações a Joaquim Barboseira, o paladino da moralidade, porque ele declarou-se suspeito e depois foi assistir jogo ao lado do mafioso Marin, usa pulseiras niqueladas do FBI e de Teixeira que corre das investigações, como o cão corre da cruz...

Golpista
Morreu o general Leônidas Pires Gonçalves, o último dos generais golpistas. Como Tancredo Neves não tinha tomado posse antes de morrer, o vice não era vice. Quem deveria ter assumido era Ulysses Guimarães, que num determinado prazo convocaria eleições diretas. Ele garantiu a posse de Sarney, que foi empossado como presidente sem ser vice, de direito.

FIEMG
Os empresários brasileiros não têm moral nenhuma para falar contra a corrupção. A Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) acaba de contratar como assessor, ganhando 25 paus por mês, o ex-governador Eduardo Azeredo, pivô do Mensalão tucano que aconteceu antes do Mensalão do PT e do Mensalão do DEM e nunca sequer a julgamento, se valendo de todo tipo de chicana para prescrever a maioria das penas com os seus réus chegando aos 70 anos e gozando de direito a impunidade e inimputabilidade que os tucanos gozam diariamente, de fato.

Gripe
A campanha de vacinação contra gripe encerrou com cerca de 70% de cobertura. O Governo manda continuar vacinando, mesmo depois do fim da campanha.

FotoLegenda
O governador Robinson Faria (PSD) fez na manhã de ontem visita surpresa a dois órgãos da administração indireta do governo do Rio Grande do Norte: a Ceasa e o Detran. A “incerta” teve como objetivo saber como andam os serviços oferecidos à população e aos usuários. Quando chegou à Ceasa, nem mesmo a diretoria tinha sido comunicada da visita. Visitou feirantes, ouviu elogios e críticas e disse que estava ali para resolver o que precisasse ser resolvido. Dali tirou para o Detran, que é pertinho cumprindo ali o mesmo ritual. “Nunca tinha visto um governador fazer isso. Acho que meu voto valeu a pena”, disse um dos presentes.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

E haja contradição...

Protestos tomaram conta do Brasil, entre março e abril passados. Pediam democracia nos dias próximos do 31 de março, data de aniversário oficial da golpe militar de 1964 que implantou uma ditadura sangrenta no Brasil, com a duração de 21 anos. E, de quebra, pediam o fim da corrupção, fazendo de conta que não sabiam que na ditadura foi quando mais se roubou, porque não se podia investigar, nem punir quem estava no poder, sequer se podia denunciar, em nome da boa imagem do regime que representou a corrupção até mesmo da História. E iam quase todos os “contestadores” da corrupção envergando a camisa auriverde da “canarinha”, a seleção brasileira, que perdeu a Copa de Mundo de maneira vergonhosa, mesmo que o governo brasileiro tenha sido altamente elogiado pela competência com que realizou o evento, a ponto de comentaristas esportivos europeus dizerem, um, que o padrão das copas deveria ser o Brasil e outro, que todas as copas deveriam continuar sendo realizadas aqui mesmo. Veio à tona, agora com os escândalos Padrão Fifa que a Copa brasileira pode ter sido vendida para a Alemanha, assim como poderia ter acontecido o mesmo na Copa da França. Depois de tudo o que se viu... Duvidar, quem há de? Contraditoriamente, a turma que exibia camisas da seleção eram os mesmos debiloides que tinham feito um amplo movimento contra a realização do campeonato mundial no Brasil o #nãovaitercopa. E saíram, indecisos cordões, cantando o Nino Nacional fora do tom, depois de terem vaiado o Hino do Chile, País irmão e amigo. E agora escondem as camisas da CBF, os mesmos que ainda exigiam que no Brasil tudo tinha que ser Padrão Fifa, com uma euforia de quem se diz “morrer pela pátria”, mas vive sem razão. E agora se deparam com uma corrupção “Padrão Brasil”, na Fifa. E põem os rabichos de vira-latas entre as pernas trêmulas, querendo argumentar o óbvio, ou seja, que o FBI arregaçou a roubalheira da Fifa para inibir a expulsão de Israel, país racista e nazistoide contra os palestinos. Mas, esse discurso não é deles. Pelo contrário, é de quem sempre defendeu os palestinos e não de quem chama os judeus de “povo eleito” e os Estados de exemplo de democracia. Mais claro ainda ficou que o futebol brasileiro tem por trás de si uma máfia com ramificações no mundo todo desde que dois brasileiros dirigiam a Fifa. E que esta máfia, mesmo tendo Lula e Dilma que trouxeram a Copa engajou-se de corpo e alma na campanha de Aécio. Mas... A exemplo do Tremsalão de 20 bilhões nos trens paulistas, da Lista de Furnas que escancara os tucanos de alta plumagem, do Mensalão Tucano, do Suiçalão, trata-se de mais um escândalo sem espaço na mídia, porque não tem ninguém do PT envolvido.

Sem sorte no amor
Né machismo, não, gente. Mas esse príncipe Charles é um tremendo de um incompetente com as mulheres, levou galha da Lady Diana que quase não encontra o caminho de volta ao Palácio de Buckingan. Casou com Camila Parker-Bowles, uma mulher horrorosa de feia que deixou o marido para ficar com ele dando a impressão de que ali se encontrava um dos mais casos de amor da vida real. Uma espécie de Romeu e Julieta de carne e osso.

Queria o quê?
Agora o mundo descobre que até a feiosa Camila meteu um par de chifres no príncipe. Aos 67 anos de idade Camila foi flagrada por uma câmara de segurança aos beijos com um ator de nome ao revelado. É o destino do príncipe. Mas o que fazer se Camila era “Duques da Cornualha”. Queria o quê?

Cajucultura em crise
O IBGE informa que o ciclo da seca que vivemos desde 2011 afetou fortemente a cajucultura do Rio Grande do Norte. Mais de 31 mil hectares de cajueiros pereceram diante da falta d’água e do ataque de pragas que se dão com umidade relativa do ar mais elevada, como a mosca branca.

FotoLegenda
Projeto que se arrasta desde o governo Lula, finalmente se materializa e, por fim, é inaugurada a primeira Casa da Mulher Brasileira. Ela reunirá em um único espaço vários atendimentos para mulheres vítimas de violência, tais como delegacia, juizado, defensoria pública e apoio psicossocial. Em 18 Estados já foram assinados termos de adesões, enquanto os demais ainda definem o local de construção do complexo.

terça-feira, 2 de junho de 2015

“Odiência”

A Rede Globo de televisão está trocando sua fenomenal audiência por uma verdadeira “odiência”, ou seja, a expressão do ódio que ela mesma prega voltando-se contra si. Envenena-se com o próprio veneno e isso lhe turva a vista como soi acontecer com todos os envenenados, especialmente, de cobra. A Globo odeia PT, Dilma e Lula. O que é mais grave, odeia tudo quanto eles fizeram e tudo quanto ela faz. Seja ruim, seja bom. Principalmente se ela fizer algo de bom, se algo positivo acontecer, se uma notícia tiver que ser dada. A cada ação corresponde uma reação. E assim os petistas, os simpatizantes e os não petistas que mesmo não gostando do partido, amam o Brasil estão criando uma rejeição sem par à Globo. É assim que se constata uma imensa audiência desabando. A novela Babilônia só alcançou míseros 12% de audiência na Bahia. E Fátima Bernardes está perdendo para Tom & Jerry. É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar. É o começo do fim. Ou é o fim?

Contra a corrupção
"Não dá para votar na Dilma. Eu quero o melhor para o Brasil!", disse José Maria Marin, em sua legítima e incessante luta contra a corrupção. Como diriam alguns amigos da mídia local: “Apois tá certo”

Coca gay
Sediada no maior país evangélico do mundo, os Estados Unidos, a Coca-Cola lançou uma campanha publicitária mostrando um casal gay e seu filho adotivo, em foto que retrata uma “família feliz”. Isto prova que essa história de evangélicos fazendo patrulhamento moral antigay é tupiniquim. Lá onde eles são maioria, não tem disso, não.

Financiamento
O financiamento empresarial de campanhas políticas ainda tem um longo caminho a percorrer para ser aprovado ou não. Tem o STF, tem o Senado e tem a sanção ou veto presidencial, não

FotoLegenda
Os Coxinhas de Aécio mostraram na sua campanha que querem “Escolas padrão Fifa”. O que isso quer dizer? Que são escolas onde se vai ensinar futebol com resultados comprados das maiores proezas da Ciência mundial, que foi a possibilidade de um tetraplégico dar o pontapé inicial de uma copa? Escolas onde se fraudam os resultados das disputadas fora de campo, como a decisão sobre onde serão as próximas copas? Ou seria uma escola onde se ensina roubar milhões de reais, dólares, euros?

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Querem acabar com o PT e Dilma por medo de Lula, diz Chico Buarque

Em entrevista ao site do jornal espanhol El País, o respeitado compositor Chico Buarque diz que o Brasil vive situação “muito confusa” e ninguém sabe o que acontecerá nos próximos anos. Para ele, governos do PT atenuaram desigualdade social. O cantor, escritor e compositor Chico Buarque saiu em defesa do PT, da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula e repudiou os ataques da oposição aos petistas. Em entrevista ao site do jornal espanhol El País, Chico afirmou que oposicionistas ao governo querem “acabar” com o Partido dos Trabalhadores e desgastar Dilma para evitar a volta de Lula ao poder em 2018. “O alvo não é Dilma, mas o Lula; têm medo que ele volte a se candidatar”, declarou. Em entrevista ao repórter Antonio Jiménez Barca, Chico disse que, embora não seja filiado, não tem “qualquer problema” em “tomar partido”. “Sempre apoiei o PT, agora a Dilma Rousseff e antes o Lula”, disse. O compositor participou de gravações do horário eleitoral de Dilma e Lula. Segundo ele, o PT não resolveu os problemas do país, mas atenuou os problemas sociais. “Apesar de não ser membro do partido, de ter minhas desavenças e de votar em outros candidatos e outros partidos em eleições locais. Mas sempre soube que o problema deste País é a miséria, a desigualdade. O PT não resolveu tudo, mas conseguiu atenuar. Isso é inegável. O PT tem melhorado as condições de vida da população mais pobre”, disse Buarque. Para Chico, a atual situação do País é “muito confusa” e o governo não tem como escapar de tomar medidas impopulares devido à crise econômica. O momento, avalia, também é de dúvida sobre o futuro do Brasil. “Não há nenhuma maneira de saber o que vai acontecer nos próximos anos.” O compositor considerou que falta objetivo em comum às manifestações de rua no País. “Entre aqueles que saem às ruas há de tudo, incluindo loucos pedindo um golpe militar. Outros querem acabar com o Partido dos Trabalhadores, querem enfraquecer o governo para que, em 2018, o PT chegue desgastado nas eleições”, afirmou. Mais uma vez, Chico Buarque, a exemplo do pistão da gafieira, “tira a surdina e põe as coisas no lugar”.

Jornalixo
Em meio a um bombardeio de notícias ruins por um aumento de preço aqui, outro acolá, eis que surge uma notícia de queda de preço. O pedágio da Ponte Rio-Niterói caiu de R$ 5,20 para R$ 3,70. Como era impossível dizer que “O desmantelo na economia provocou mais um aumento de preço” eis a manchete cínica, omissa, sem a informação devida ao leitor: “Ponte Rio-Niterói tem mudança no preço do pedágio”. Preço quando muda, é para mais ou para menos. Mas é para menos, se a notícia é boa, esquecem “esse pequeno detalhe”. Isso se chama molecagem.

Retrocesso
O financiamento empresarial de campanhas políticas é a maior arma da corrupção brasileira. Na outra ponta tem as emendas parlamentares que, com honrosas exceções, já saem amarradas com a empresa que vai fazer a obra e o percentual do deputado ou senador que liberou a verba. O brasileiro deve lembrar que a grande bandeira de Henrique Alves na presidência da Câmara Federal foi a “emenda impositiva”, ou seja, “emendou, saiu a grana” conferindo, de maneira absurda, ares de executivo ao Legislativo. Agora Eduardo Cunha, que foi apoiado por Henrique para sucedê-lo, luta pela legalização do financiamento empresarial das campanhas. Ou seja, querem fechar o firo...

Anedota
Conta-se que um padre recém-chegado na Aldeota, bairro rico de Fortaleza, ao ver o “desfile de moda” que tinha a cada missa domingueira, ficou animado com o que poderia vir nas ofertas com tanta gente rica e devota. Três ou quatro missas e as ofertas eram sempre muito fraquinhas. Um dia interrompeu o sermão para dizer: Quando vejo as roupas, óculos e penteados dos fiéis na nossa missa me pergunto: - Meu Deus, cadê os pobres da minha paróquia? Mas quando vejo o saquinho das ofertas depois da missa, me pergunto: - Meu Deus... Cadê os ricos da nossa paróquia? Tudo a ver com a foto-legenda, com o senador Paulo Paim querendo a tributação das grandes fortunas, no Brasil. Leiam

FotoLegenda
Assim também no imposto. Com os tributos quase todos embutidos nos preços das mercadorias e serviços, no Brasil a grande fatia dos impostos fica para os assalariados, trabalhadores, aposentados e classe média. Rico quase não paga imposto ao fim e ao cabo, neste País. Agora o senador Paulo Paim (PT-RS) protocolou na semana passada (terça, 26) um projeto de lei (PLS 315/2015) que institui imposto sobre grandes fortunas, prevendo uma contribuição anual dos cidadãos com patrimônio ou herança superior a R$ 50 milhões. Vai virar o Satanás, na mídia. Mas o projeto é constitucional e a maioria dos países ricos e democráticos tem este imposto... Com força.