terça-feira, 6 de outubro de 2015

O ódio político e o vilipêndio a Dutra

Uma bandeira do Brasil ensanguentada e uma faixa com a frase “Petista bom é petista morto”, à frente do prédio onde acontece um velório.  Alguém, em sã consciência seria capaz de imaginar uma cena dessas na ação política brasileira, depois de 26 anos de democracia? Já vimos até mesmo enterros simbólicos de políticos. O nome está dizendo “enterro simbólico”. O que aconteceu no velório do ex-presidente do PT e da Petrobras, o ex-senador José Eduardo Dutra foge à lógica da civilidade. A frase “petista bom é petista morto” pressupõe efeitos bem mais danosos do que a agressão a um morto. Acompanhada do caldo de cultura nazista que vem se formando no Brasil, com a queima de sedes do PT, explosões em espaços do partido, policial federal treinando tiro ao alvo em um desenho da presidenta da República, advogado propondo a degola da chefe da nação e outros gestos bárbaros, provocações e ofensas pessoais ao ex-ministro Guido Mantega e ao secretário Padilha, esta frase deve ser lida como um incentivo à agressão física e até ao linchamento de petistas. Ela é um incentivo ao crime. Os petistas precisam começar a se preparar para garantir a defesa pessoal e a integridade física e moral. Teresa Cruvinel do alto da sua longa experiência como jornalista diz no seu blog: Não é preciso ser sociólogo para constatar que há algo de patológico numa sociedade que viola o tabu da morte e permite que o ódio político invada as cerimônias fúnebres. O respeito aos mortos não é apenas um mandamento cristão mas um pressuposto da civilização. Na hora da morte devemos ser ainda mais reverentes para com aqueles que acabam de sair da vida. A lembrança do que foram e do que fizeram ainda está muito vívida mas deles mesmos resta um cadáver que não fala, que não pode se manifestar nem se defender. Ofender um morto no funeral é de uma covardia atroz. (...) Ademais, procurando sempre ajustar-se aos tempos e à Cultura, o Código Penal atualmente prevê o crime de ofensa aos mortos, no qual estariam incursos os ofensores de Dutra. Um dos manifestantes foi o aposentado Cipriano de Oliveira, de 60 anos que justificou: “impróprio é criar o mensalão e o petróleo”. O que quis dizer esse retardado?

Miopia
O PIG – Partido da Imprensa Golpista encontrou uma “conta secreta” de Romário na Suíça, mesmo que a conta não exista, mas não consegue descobrir as quatro contas existentes e que guardam cinco milhões de dólares da família Cunha, mesmo com o Ministério Público suíço mandando documentos comprobatórios.Sempre foi assim. Esse mesmo PIG só conseguiu ver a Campanha DIRETAS JÁ quando seus organizadores botaram 1 MILHÃO de pessoas na Praça da Sé, mas não vê CUNHA nem com 5 MILHÕES na Suíça.

Oposição abutre
É evidente que Dilma está virando o jogo. Se dermos uma olhadinha no noticiário, por mais que seja parcialmente antipetista, vemos que há mais notícias ruins para a oposição que para o governo e o PT. O desespero está levando os golpistas a levarem seus manifestantes abutres até para enterros de petistas, tentando gerar fatos políticos. E os que conseguem gerar são negativos.

Aprovação
Parece que para o PT, o fim do mundo não está tão próximo como quer fazer crer a mídia oposicionista. Em Minas Gerais, pesquisa mostra Pimentel, o governador petista com 73% de aprovação. Fernando Haddad também aparece bem na fita em São Paulo. Tenho participado de negociações para a campanha de 2016 num pequeno município interiorano e vejo que o bombardeio incessante a Dilma não está atingindo o partido nas suas bases. 

FotoLegenda
Diante da negligência da Justiça, as várias faces do rosadismo continuam abusando da legislação eleitoral. Lembram dos mosaicos com a logomarca de campanha de Rosalba? Continuam por aí, “nas pedras pisadas do cais”. Já a Biblioteca Ney Pontes Duarte, lugar que merece ser tratado com a maior seriedade, pois existe para dar lições, abriga uma placa que funciona como uma propaganda eleitoral de Fafá Rosado, ex-prefeita e pré-candidata a prefeito para o pleito de 2016. Em se tratando de uma biblioteca ficamos curiosos em saber qual “a leitura” que a Justiça Eleitoral faz deste evidente abuso. Será que a dita placa é dirigida ao senhor “LEITOR” ou ao “ELEITOR” visitante?

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