Quando interrogávamos sobre as intenções de Joaquim Barbosa com tanto estardalhaço, éramos sempre questionados por que a sua catilinária odiosa e condenatória era contra petistas e, claro, qualquer petista declarado se tornava suspeito ao criticar seus atos por mais estapafúrdios que fossem. Mas, estava claro que ele queria fazer carreira política e usou a Suprema Corte de Justiça como palanque, descaradamente. Negou, tirou o braço da seringa, deu a impressão de que esse projeto não existia, mesmo que alguns sintomas existissem com muita clareza. Agora cai a máscara. Joaquim quer fazer uma carreira política e já estava em campanha há muito tempo. É muito cinismo dizer que não sabia que podia se filiar a qualquer um partido político até 30 de junho, com direito a candidatura. Como diria Mino Carta, até o reino mineral sabia disso. Como é que ele, ministro do Supremo, um dos máximos operadores do Direito, não saberia desse direito? Se não sabia, acaba de assinar um atestado de incompetência sem direito à contestação. Acredita-se que essa sua aposentadoria, feita assim à queima-roupa, entre o 29 de maio, dia do grande protesto dos movimentos sociais em frente ao STF, contra suas arbitrariedades, e o dia 30 de junho, data limite para ter direito à candidatura, é sinal evidente de que poderá ser candidato, podendo vir como candidato à presidência a serviço de Aécio, para forçar a matemática que viabiliza o segundo turno, ou vir mesmo como vice de Aécio. O fato é que Joaquim está completamente isolado dentro do próprio STF e no meio jurídico externo à corte, nem se fala: Presidentes das entidades de classe da magistratura e de juízes do País definem a gestão de Joaquim Barbosa à frente do Supremo Tribunal Federal como a que "cortou o diálogo" e que apresentou "postura antidemocrática" do presidente da corte; "Ele não é uma pessoa que vai ser bem lembrada", lamentou Nino Toldo, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE); o dirigente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos Costa, diz ter "expectativa de superar essa falta de diálogo" com a saída de Barbosa; Paulo Luiz Schmidt, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), diz que passagem de JB foi período de "déficit democrático". Além disso, Joaquim está crivado de acusações de corrupção. O resumo da ópera é: Já vai tarde!
Frase
A frase da semana fica por conta do sociólogo Emir Sader: “Joaquim Barbosa sai da vida pública e vai para a privada”. Só assim pode se entender por que gastou R$ 90 mil para reformar as privadas do seu apartamento funcional.
A frase da semana fica por conta do sociólogo Emir Sader: “Joaquim Barbosa sai da vida pública e vai para a privada”. Só assim pode se entender por que gastou R$ 90 mil para reformar as privadas do seu apartamento funcional.
Educação
Tucanos cobram melhorias na educação, mas os Estados que se negaram a pagar o Piso Nacional dos Professores, são governados pelo PSDB...
Tucanos cobram melhorias na educação, mas os Estados que se negaram a pagar o Piso Nacional dos Professores, são governados pelo PSDB...
SUS?
A cena é de arrepiar. E é no corredor do Hospital Walfredo Gurgel em Natal, nem no Tarcísio Maia, de Mossoró. Margaret Lamberty, 45 anos, foi fotografada se arrastando no corredor do hospital da Universidade de North Staffordshire, na Inglaterra, implorando por analgésicos. Segundo a família, ela sofria de dores insuportáveis que a fazia agonizar. De acordo com o Daily Mail de ontem, a foto foi feita três dias antes de ela morrer por falência múltipla de órgãos, em 30 de abril.
A cena é de arrepiar. E é no corredor do Hospital Walfredo Gurgel em Natal, nem no Tarcísio Maia, de Mossoró. Margaret Lamberty, 45 anos, foi fotografada se arrastando no corredor do hospital da Universidade de North Staffordshire, na Inglaterra, implorando por analgésicos. Segundo a família, ela sofria de dores insuportáveis que a fazia agonizar. De acordo com o Daily Mail de ontem, a foto foi feita três dias antes de ela morrer por falência múltipla de órgãos, em 30 de abril.
FotoLegenda
Na tarde da última terça-feira (27), chegou a Havana, capital cubana, uma delegação da Câmara do Comércio dos Estados Unidos, liderada por seu presidente executivo, Thomas J. Donohue, que viajou acompanhado de Steve Van Andel, presidente da Junta de Diretores da Câmara do Comércio e outros grandes empresários norte-americanos. Trata-se de um encontro histórico que pode representar o começo do fim do boicote econômico anacrônico dos Estados Unidos contra o povo cubano.