segunda-feira, 26 de maio de 2014

Preconceito de corpo

Já temos tantos preconceitos. Pela cor da pele, pelo lugar de origem, pela classe social, pela  opção sexual, pela condução vida afora de alguma deficiência física, mental ou psicológica, por ideologia política, preconceito lingüístico e outros tantos que a arrogância e a ignorância humanas inventa e cultiva de acordo com as suas conveniência mais inconvenientes. Agora surge mais um. O preconceito de corpo. Claro que ele já existia. Ouvi uma amiga dizer há coisa de duas décadas, que jamais namoraria com um homem gordo. E olha que eu ainda não o era, mas fiquei indignado e disse a ela que a sua afirmativa era uma estupidez, pois, se “amor é cego” não veria quilos a mais, nem escorregaria em gorduras. Agora o PSDB oficializa o preconceito de corpo, como forma de exercitar a sua vocação para a discriminação, à injúria e à exclusão. Veja-se que absurdo: A Folha de São Paulo diz que o departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, responsável pela avaliação de saúde dos aprovados em concurso público daquele estado, barrou a contratação de 25% dos professores aprovados em concurso público. O motivo? Excesso de peso. A mesma Folha de São Paulo  diz que não é a primeira vez que isso acontece. No final de 2009, o Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar a recusa do governo estadual a contratar obesos aprovados em concursos. Uma das barradas na perícia por excesso de peso está indignada, pois faz exercícios físicos, musculação, corre e dá 28 aulas por semana. Não há qualquer indicador de saúde comum: hipertensão, diabetes, doença cardíaca que indique que os obesos impedidos de tomar posse estejam inaptos para o cargo. Nem os médicos aprovam a conduta do governo de São Paulo. Acreditam que os obesos podem ter capacidade e requisitos para desempenhar essa função. Com essa atitude, o governo do estado de São Paulo corrobora a prática do preconceito que alia a ideia de gordura a indulgência, pobreza, desrespeito pela dignidade pessoal e desleixo. Mas a ciência comprova o contrário. O Centro de Controle de Doenças, nos EUA, descobriu que as pessoas "acima do peso"  demonstram menor taxa de morte do que os que estão no peso "normal". Mas o governo do Estado de São Paulo ignora isso. Na visão da gestão tucana, é mais fácil, prático e recomendável se livrar dos obesos. Não é de se espantar que o partido que governa o estado de São Paulo seja o mesmo que declarou que “a luta contra a desigualdade racial não é dos negros, é nossa” e que criou um movimento chamado “tucanafro”, que é liderado por uma loiraça com cara de dinamarquesa.

Direito de resposta
Até o Rio Grande do Norte espera o exercício cidadão do Direito de Resposta dos senadores José Agripino e Garibaldi Filho, que, além de senador é ministro de Estado, do presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves e dos deputados federais João Maia e Rogério Marinho quanto à acusação da governadora Rosalba Ciarlini de que seus ex-aliados a abandonaram por que ela não os deixou roubar. Com a palavra o PMDemB e o PSDB potiguares.

Ianques
Alô, alô. Não são os cubanos, tampouco os haitianos, muito menos os africanos a maioria dos que estão vindo atrás de emprego no Brasil de Lula e Dilma. São os Estados Unidos do Tio Sam, a pátria Ianque que lidera pedidos de visto de trabalho no Brasil.

CNBB se pronuncia
A Comissão Brasileira de Justiça e Paz, vinculada à CNBB, divulgou nota na última semana em que critica a execução da Ação Penal 470. Entre outros pontos, o texto manifesta apoio integral à nota da Pastoral Carcerária da CNBB, divulgada na penúltima quinta-feira (15), que repudia a recente decisão do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, de cassar a autorização de saída para trabalho dos apenados da AP 470, entre eles o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário