quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Todos falam em Saúde, mas...

Continuo o que comecei ontem, quando falei em Educação mostrando que todos os candidatos falam sobre o assunto, mas poucos têm a mostrar. E nem tive espaço para dizer que entre as duas candidatas ao senado, por exemplo, temos uma deputada que trouxe mais de vinte IFs para o RN, através desta presidenta e de Lula e que também lutou por verbas para transformar uma escola superior isolada em uma universidade e instalar uns seis campi avançados entre a Ufersa e a UFRN, com dezenas de novos cursos de graduação e pós-graduação, além de ter sido a parlamentar que mais lutou pelo Piso Nacional dos Professores, pelas creches de tempo integral que o RN já tem mais cinquenta e foi a relatora do Plano nacional de Educação que deverá ser definitivamente aprovado em novembro da CONAE, além de ter dado sangue, suor e lágrimas pela destinação dos lucros do Pré-Sal e dos royalties do petróleo para a educação e pelos 10% do PIB, enquanto a outra chega agora querendo se apresentar como amiga da educação, mas em seus dois governos teve nove secretários de Educação, numa prova inconteste de que não priorizou o tema, nem focou na construção de uma educação digna para o RN. Mas eu quero falar rapidamente sobre a saúde, com a certeza de que muito ainda há que ser feito. E com a certeza de que, ao lado da segurança é um dos setores que um provável segundo governo Dilma tem que focar, pois como falei da educação, 12 anos são poucos para sanar a cratera histórica de quinhentos anos em que o Brasil foi governado pelas elites e os próprios ricos diziam que o principal equipamento de saúde era o aeroporto do Galeão, para os ricos irem se tratar em Miami ou Cleveland. O poeta Luiz Campos dizia: “Esta dor que estou sentindo/ Esta febre, esta fraqueza/ A tremedeira nas pernas/ O cansaço e a moleza/ Trinta por cento é doença/ Mas os setenta é pobreza”. Dilma e Lula tiraram 36 milhões de brasileiros da pobreza. Isto, com certeza teve um forte impacto na saúde destes milhões de brasileiros; O Programa Mais Médicos tão odiado pela direita está garantindo um médico, em muitas comunidades que nunca tinham visto um médico, atendendo 50 milhões de brasileiros que antes eram vistos como “indigentes”. 3,5 milhões de novas casas do programa Minha Casa Minha Vida tiraram muita gente da insalubridade e das condições de inabitabilidade que tanto geram doenças, vale salientar que as verbas da saúde triplicaram com Lula e Dilma. Nos oito anos de FHC saíram de 25,8 bilhões para 28,3 bilhões; com Lula saíram de 30,5 para 86,8 bilhões e com Dilma, pularam de 92,7 bilhões para 106 bilhões de reais. E olha que no meio do governo FHC foi aprovada a CPMF e no meio do governo Lula acabaram a CPMF cortando 40 bilhões da saúde por ano. E foi esta oposição que aí está que cortou. Ao garantir 70% dos lucros do Pré-Sal e olha que já mais de 500 mil barris por dia, onde a oposição dizia que não se acharia uma gota de petróleo, também foram aprovados 30% dessa grana para a saúde. Nos próximos anos vai ser muito dinheiro. Imagine-se também o que mudou na saúde nordestina o fato de mais de um milhão de casas terem recebido cisternas com água tratada e filtros. Prossigamos nas Notas Curtas.

Farmácia básica e popular
Os governos petistas criaram a Farmácia Popular que atende a quase sete milhões de brasileiros com descontos de 50 a 90% nos preços de medicamentos de largo uso; Os municípios recebem muito mais dinheiro para medicamentos da farmácia básica e todos os medicamentos para diabetes e hipertensão se tornaram gratuitos com Dilma no governo.

Samu e Brasil Sorridente
Foi o governo Lula que criou o SAMU que atende 73% da população brasileira em urgências e emergências e o Brasil Sorridente que atende 80 milhões de brasileiros com procedimentos que antes só eram feitos em clínicas odontológicas particulares.

UPAs
Os governos petistas fizeram mais de mil UPAs – Unidades de Pronto Atendimento, que os prefeitos vivem disputando a paternidade em cada cidade, mas que foram feitas com dinheiro federal.

Câncer
Só para refrescar as ideias dos que cobraram que Lula fosse se tratar de um câncer no SUS, vale lembrar que os governos petistas aumentaram em mais de 1000% as verbas para tratamento oncológico e que muitas pessoas, principalmente não petistas deram depoimentos à época mostrando que estavam sendo tratadas na rede pública com procedimento que custavam até 12 mil reais por semana.

FotoLegenda
Esta imagem infográfica da evolução das verbas da saúde no Governo Federal dão uma pequena mostra da diferença do tratamento que é dado ao assunto pelas diferentes ideologias e modos de governar

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