Osite crônicas do Mota traz uma análise interessante sobre um dos políticos mais expressivos do PSDB. Vejamos com carinho:
O governador paulista, Geraldo Alckmin, é um político raro: ao contrário da maioria, ele fez sua carreira aparecendo o menos possível na mídia, fugindo de qualquer tema polêmico, se escondendo de tudo e de todos. É um notável exemplo de alguém absolutamente medíocre que deu certo, que chegou lá. Um caso inexplicável de sucesso: a marca de seu governo é o nada, o vazio. Não elege prioridades, não ostenta bandeiras, não contribui com uma ideia para o desenvolvimento do país, não faz um discurso digno de nota – suas frases quase não têm verbo, são como slogans publicitários. É para ser estudado… Mas a cada dia que passa sua (indi)gestão, tão bem maquiada pelo silêncio estrondoso da imprensa, sofre pequenos abalos, mínimas fissuras, como os casos recentes do escândalo do Metrô e o colapso do abastecimento de água. Incrível como ele ainda sobrevive a tais calamidades. Só a benevolência da mídia, a escandalosa blindagem que se construiu em torno de sua figura, o controle da Assembleia Legislativa e a lealdade e união de seu grupo político podem explicar como Alckmin não é hoje um cadáver político insepulto e tenha grandes chances de ser reeleito. Sua última declaração pública, a respeito do estudo que mostra que a Polícia Militar paulista mata três vezes mais negros que brancos, é um primor de canalhice – nada que contrarie outras que foram dadas sobre o tema da segurança pública, principalmente: “A academia de Polícia Militar do Barro Branco é muito rigorosa. A formação de nossos policiais é muito rigorosa. Há cursos voltados à questão de direitos humanos, respeito às pessoas. A polícia de São Paulo é extremamente preparada. Ela faz cumprir a lei, mas com respeito às pessoas”, disse o governador, com a convicção dos piores atores canastrões que o cinema já produziu. O governador do Estado mais rico e importante da federação afirmar uma coisa dessas é, por si só, uma prova de que São Paulo está sendo governado por um lunático, por um sujeito que não vive a realidade, está em outro mundo. Mas se fosse só isso... Os sintomas dessa perturbação mental de Alckmin são visíveis ainda nas reiteradas vezes em que iludiu a opinião pública ao dizer que não haverá racionamento de água em São Paulo – quando ele já ocorre de fato nos bairros mais pobres –, em sua inação para pelo menos tentar reverter o quadro de colapso no abastecimento, e, agora, em sua mudez em relação a esse acinte à população que foi a propaganda radiofônica do Metrô que diz que trem superlotado é ótimo porque permite que os manos xavequem as minas. E o pior de tudo é que não dá para afirmar que esse é o fundo do poço. Com a eleição se aproximando, é bem provável que a ansiedade e o nervosismo provoquem manifestações ainda mais graves em Sua Excelência.
Wilma de Faria
Será que Wilma será mesmo candidata à senadora na chapa de Henrique Eduardo?
Alex
Será que Alex Moacir aceita mesmo ser o vice de Lairinho Rosado?
João Maia
Será que João Maia está satisfeito por ter sido rifado dois ou três dias antes do anúncio da chapa?
João Maia II
Será que João Maia não falou no ato de anúncio da chapa Henrique/João por que não deixaram ou porque não quis falar, já que estava emburrado. Qualquer dos dois cenários é muito complicado. O que não dá para engolir é que tem alguma lógica, o candidato a vice-governador não falar num anúncio de chapa.
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