terça-feira, 18 de março de 2014

Parece que Henrique está sendo assessorado por Sandra no jeito de se relacionar com o PT

Estou cansado de dizer neste canto de página que não adianta querer levar o PT, puxado pela focinheira, para lugar nenhum. Mesmo quando se consegue isso, o feito não passa de uma “Vitória de Pirro”, que traz, inexoravelmente, como contrapeso, derrotas bastante amargas. Já falei tanto do exemplo de Fortaleza, quando Lula, Zé Dirceu e Genoíno apoiaram Inácio Arruda e as bases petistas elegeram Luisyanne Lins e do exemplo de quando a cúpula nacional apoiou Roseana Sarney e as bases petistas do Maranhão apoiaram e elegeram Jackson Lago. O exemplo mais recente foi aqui mesmo na taba de Poti, mais especificamente no “País de Mossoró”, onde a deputada Sandra Rosado desdenhou do PT local, usou Eduardo Campos para exigir uma decisão de força da direção nacional e acabou com isso derrubando a decisão de candidatura própria em 2012 e ainda conseguiu transformar o então reitor Josivan Barbosa em vice de Larissa. As bases do PT se recolheram e Larissa amargou uma derrota não prevista por 19 pesquisas. Perdeu por uma pequena margem de votos que talvez o PT unido tivesse levado ao seu nome. Sandra tinha o PT ao seu lado desde 2008. Abandonou-o, desdenhou-o e depois tripudiou-o, pensando que iria conseguir de cima para baixo, uma espécie de “ordem unida” que levaria o PT a rastejar palmilhando os rastros da sua empáfia. Agora é Henrique que age do mesmo jeitinho. Tinha o PT do seu lado, ansioso por marchar junto no rumo da vitória tendo um Alves, fosse Garibaldi ou até mesmo ele próprio, para o Governo e Fátima Bezerra para o Senado. Botou tudo a perder, baldeou, por demais a água que regaria seu canteiro de votos e agora que unificou no seu partido todos os adversários de Dilma, como José Agripino do DEM, Wober Júnior do PPS, Rogério Marinho do PSDB e Vilma de Faria do PSB, quer levar o PT para o seu palanque “debaixo de vara”, humilhado, encolhido, ridicularizado. E acredita que, com as chantagens do que agora se convencionou “PMDB da Câmara” pode conseguir isso empurrando sua candidatura como clister na militância potiguar. A impressão que se tem é que a sua neoaliada Sandra Rosado está lhe assessorando no rumo do desastre. Parece até aquela sequência de slogans da ditadura: “Está à beira do abismo”; “Deu um passo à frente”; “Ninguém mais segura”...

Querosene
Começa a surgir uma luz nos motivos que levam José Agripino a negar legenda a Rosalba, governadora do seu DEM, e se agarrar em Henrique, do PMDB. É a não redução do ICMS do querosene de aviação, pedido desde o início do governo Rosalba e negado peremptoriamente pelos que têm poder. O monopolizador do comércio desse tipo de combustível é o deputado Felipe Maia, filho de Agripino. Ou seja, o “paipai” de Felipe não quer somente a garantia de “esteiras” para eleger o filhote; quer também engordar o financiamento da campanha felipense. Deputados do PMDB de Henrique e do PSB de Wilma de Faria estão defendendo isso na Assembleia Legislativa. Podiam pelo menos disfarçar um pouco, mas assim é jogar na cara do povo.

Putin de raiva
Depois de defender referendum de independência "pela reunificação" da Crimeia com a Rússia como aderindo a "todas as normas internacionais", o presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta terça-feira, 18, que a Rússia passará agora a defender fortemente seus interesses nacionais contra as "táticas de guerra fria" praticadas pelos Estados Unidos e o Ocidente.

Putin de raiva II
Ele reclamou que Moscou tinha procurado o diálogo com o Ocidente, mas foi "enganado o tempo todo". Quando ele acusou a América de praticar a "lei do mais forte", ele foi aplaudido pela câmara baixa do parlamento de forma entusiástica.

Putin de raiva III
Esse foi o discurso mais amargo já ouvido de qualquer líder russo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Putin começou com uma revisão do profundo significado histórico, nacional e religioso da Crimeia como o berço da civilização russa e passou a declarar: "A nossa relação com os nossos irmãos na Ucrânia será sempre uma questão-chave para a Rússia".

São José
Nem sobrou espaço para falar no “Santo querido, senhor São José”, mas saibam quantos lerem esta “colunoca” que também estou torcendo por muita chuva neste 2014.

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