sexta-feira, 11 de abril de 2014

As obras são para a copa, mas vão ficar para o povo

Em Porto Alegre (RS), Dilma rebateu ontem, em tom de irritação, críticas da oposição que não fazem sentido. Ou, em suas próprias palavras, que "não fecham". "Muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e outras vezes por não ter o mesmo cachorro. É uma crítica interessante que acontece no Brasil", disse Dilma. A presidente destacou medidas tomadas para que o País enfrentasse a crise internacional sem que os efeitos caíssem sobre o mercado de trabalho. "Jamais enfrentamos a crise à custa do trabalhador, ou do empreendedor. Nós reduzimos impostos, principalmente sobre a folha de pagamentos, porque era uma forma de melhorar a produtividade. Nós fizemos políticas de sustentação do investimento de expansão da infraestrutura, sim", disse Dilma. A presidente justificou que "um projeto não é financiado a qualquer taxa, tem que ter juros mais baixos e prazos mais longos, se não o prefeito não consegue pagar", citando o prefeito José Fortunati (PDT). Dilma lembrou ainda a situação de baixa vulnerabilidade da economia brasileira, com reservas de US$ 378 bilhões e dívida líquida sobre o PIB de 33,8%. "Portanto, Brasil também tem robustez fiscal", reforçou. A presidente reclamou, em seguida, que "não é possível fazer críticas por falta de investimento e, ao mesmo tempo, criticar os investimentos", numa referência a ataques que tem recebido de adversários. "Não é possível, não fecha, a equação no Brasil tem que fechar", acrescentou. Citando obras no Rio Grande do Sul e a modernização de aeroportos, Dilma Rousseff afirmou que "as obras atendem rigorosamente à Copa, mas não são para a Copa, são para o povo desse País, desse Estado". Segundo ela, "quando a gente vai dar uma festa, a gente dá uma melhorada na casa, mas os principais beneficiados são os moradores".

Retrovisor
É impressionante, mas o governo Rosalba, aos três anos e quatro meses de gestão, ainda está olhando para o retrovisor. Nélter Queiroz acaba de sair em defesa de Iberê Ferreira de Souza diante de um ataque virulento a ele quanto à Barragem de Oiticica. Até quando?

Campanha
Campanha política em Mossoró começa hoje. E ninguém sabe absolutamente nada sobre o que está em disputa. Sobre quem será candidato(a) de direito e de fato, sobre propostas para o município. A eleição suplementar de Mossoró virou um jogo de cabra cega. Seja o que Deus quiser!

Eleições su-suplementares
No vizinho município de Serra do Mel, houve uma eleição em 2012, que foi anulada pela Justiça Eleitoral. Uma eleição suplementar aconteceu em abril de 2013, há exatamente um ano. O prefeito eleito, que era presidente da Câmara, já está cassado, faltando somente a decisão do afastamento do cargo para que o novo presidente da Câmara assuma e nova eleição suplementar seja realizada. Serra do Mel tem 11.500 habitantes e esta lengalenga tem perturbado muito a vida do município. Imagine esse moído numa cidade de trezentos mil habitantes...

FotoLegenda
 FHC prometeu a si mesmo e ao capital estrangeiro que iria destruir a Era Vargas. E deu um abalo nos direitos trabalhistas conquistados naquela época. Mudou também o papel do Estado na indução do desenvolvimento econômico e na condição de guardião dos direitos dos mais fracos. Mas não conseguiu tudo. Esta ilustração é, desculpem-me a redundância, muito ilustrativa. Mas um simples olhar sobre a figura, lhe fará entender o porquê de tanta volúpia no desejo de instalar uma CPI, pela enésima vez para detonar a Petrobras e depois vendê-la.

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