quarta-feira, 2 de abril de 2014

Só o preconceito explica tanto ódio; só o ódio explica tanto preconceito

O que pode explicar que a mídia queria derrubar um governo democraticamente eleito e que democraticamente se comporta, não perseguindo com corte de verbas nenhum dos monopólios que dominam a tal mídia golpista? O que explica que essa mesma mídia censure e até processe a mídia alternativa, quando o governo não censura nenhuma palavra dita, escrita ou televisionada através desses grandes conglomerados de imprensa? O que explica que a classe média tenha tantas oportunidades com mais de cinquenta empregos oferecidos em concursos para que seus filhos que tiveram boas escolas pagas e excelentes universidades públicas possam chegar às condições de servidores federais, juízes, promotores etc. e, mesmo assim, vivam esbravejando dia e noite contra esse governo que lhes reabriu as portas da esperança? O que explica que uma elite que teve a economia equilibrada, viu se abrirem milhões de obras e outros serviços, além de uma imensidade de compras governamentais, aumentando seus livros e diminuindo seus custos, como é o caso do preço da energia, mas insiste diariamente de olhos rútilos e baba no canto da boca, em que este governo deve cair, em nome de Deus, a Pátria e a família? O que explica que um pobre de uma favela paulistana, que teve o seu IPTU reduzido ou tornado isento, num projeto de imposto progressivo e imposto social, esteja contra, raivosamente contra o “IPTU do Haddad”? O que explica que a Justiça de um país, através da sua corte suprema, prejulgue, satanizando os “mensaleiros” de um partido que é mais querido do País e dispense e inocente os “mensaleiros” do partido que é odiado pelo povo e sistematicamente derrotado nas urnas? Só uma coisa explica: o preconceito. Como dizia Albert Einstein, um dos mais brilhantes cérebros da humanidade em todos os tempos: “É mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo”. Mas, não basta saber que o nó está no preconceito. É preciso entender que o preconceito tem sua fonte no ódio. O ódio de classes. O ranço autoritário e arrogante de uma elite estúpida que acha que o mundo foi feito para poucos, pouquíssimos...

Aécio entreguista
Conforme se pode constatar no blog 247, ao discutir com empresários sua agenda para a economia, o tucano Aécio Neves antecipou que pretende rever o modelo de partilha no setor de petróleo, retomando as concessões. Segundo ele, o Brasil está atrasado na competição por recursos para o setor. "Nos últimos anos, foram investidos US$ 300 bilhões e o Brasil não está mais sozinho", disse ele. "Foram feitas novas descobertas no Golfo do México e na costa africana." No Governo Federal, a proposta de Aécio é vista como a entrega do pré-sal a investidores internacionais; debate incendeia nacionalistas.

Ipsis litteris
Transcrevo, letra a letra, nota do blog de Anna Ruth sobre a relação José Agripino-Rosalba-Cláudia Regina. Veja que situação:  O senador José Agripino Maia, presidente estadual do DEM, já enviou um recado para a ex-prefeita de Mossoró Claudia Regina, que tentará disputar o pleito da eleição suplementar mossoroense. O líder do DEM pediu para Claudia não “se colar” à governadora Rosalba. José Agripino teme sobre como o eleitor incorporará a imagem dele e Rosalba Ciarlini dividindo o mesmo palanque em Mossoró e em campos opostos, já que o DEM não quer dar a legenda para a governadora ser candidata a reeleição.

A cultura da covardia
Uma mensagem no Twitter diz: “Baleado porque andou na rua à noite. Estuprada porque usou saia curta. Agredido porque é gay. Se não fossem as vítimas, viveríamos sem violência”. É mesmo o que parece. Hoje, quase não vemos autoridades dizendo que vão prender assaltantes. Dizem, com muita ênfase, que não devemos reagir a assaltos nem sair de casa. Agora, uma pesquisa mostra que essa forma distorcida de compreender e explicar as coisas leva a uma situação estúpida, em que 67% dos brasileiros acham que, na maioria dos estupros, a culpa é da mulher estuprada. Isso é mais um estupro na consciência nacional.

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