A notícia já está meio desatualizada, pois o blog do Clodoeudes Fernandes, de Pau dos Ferros, está com ela no ar desde a última sexta-feira. E olha que tem mais de quinhentos blogs em atuação só no RN. Segundo levantamento criterioso feito pelo gabinete do deputado Fernando Mineiro, apenas três municípios potiguares não têm blogueiros atuantes. Falo do quiproquó que a ex-senadora Marina Silva criou ao desautorizar Vilma de Faria a fazer aliança com Henrique, por se tratar de um dos mais representativos exemplares de dinossauros do que ela e Eduardo Campos chamam de “velha política”. Conta Clodoeudes que através da sua conta no Twitter, a ex-senadora Marina Silva divulgou nota afirmando ser contrária à aliança do PSB potiguar com o PMDB, na chapa encabeçada pelo Deputado Federal, Henrique Eduardo Alves. E que Marina considerou a "manutenção da velha política" a aliança do PSB, partido ao qual é filiada, com o PMDB e que irá realizar todos os esforços políticos para que ela não se viabilize. A nota da Rede Sustentabilidade não alisa o filho de Aluísio: (...) Consideramos também que o grupo liderado pelo senhor Henrique Eduardo Alves, que está em seu 11º mandato consecutivo como deputado federal, representa a continuidade dos problemas que assolam o estado do Rio Grande do Norte, secularmente governado por essa oligarquia que, mais uma vez, se lança à retomada do poder, ignorando propositalmente sua responsabilidade na construção do atual cenário de inércia na administração pública potiguar, representado pela precariedade da saúde, da educação, da segurança e das condições de emprego ao trabalhador rural e urbano, além do agravamento da qualidade do meio ambiente nas cidades e no campo. Nesse sentido, a Rede Sustentabilidade RN, em conjunto com a Direção Nacional, declara publicamente que não concorda com essa presumida aliança e que irá realizar todos os esforços políticos para que ela não se viabilize. O Rio Grande do Norte necessita de outro caminho que recupere a autoestima do nosso povo e coloque o estado no caminho da Nova Política e de um novo modelo de desenvolvimento. E olha que Marina não viu as passeatas de Aluísio nos anos 60 quando as árvores eram destruídas por onde passavam “os verdes” de outrora... Eis a nota e eis o cenário. Vamos às Notas Curtas da nossa coluna.
Desagradando Eduardo Campos
Dona Vilma, ex-governadora, vice-prefeita de Natal, campeã de intenções de votos nas pesquisas de opinião desagrada o presidente do seu partido, que é também presidenciável e precisa de palanque no RN para fazer campanha. Com Henrique, um ou mais presidenciáveis deverão ser excluído(s) do palanque. Creio que terá vez a chapa Dilma/ Temer, pois sendo Temer presidente do PMDB seria cara de pau demais do senhor Henrique, deixá-lo fora do palanque em favor de Aécio e/ou Campos. De modo que Campos pode bancar a campanha de Vilma e não ter palanque.
Desagradando Marina
Como se pode ver acima, Marina não quer nem ouvir falar em campanha de Vilma de braços dados com Henrique. É a negação de todo o discurso que a faz ter 20% nas preferências
Dificuldade financeira
Quem vai bancar uma campanha de Vilma para o senado? Eduardo Campos já teria dado a entender que não vai investir num palanque que não lhe contempla. Seria Henrique, o “pagão”? Mas como, se não existe notícia de Henrique bancando nem mesmo as suas próprias campanhas?
Bola de chumbo
Para Vilma, que sendo candidata ao Governo do Estado estaria de “melé” solto, fica meio irracional sair para o senado enfrentando uma pedreira na concorrência com Fátima Bezerra. E ainda teria a lhe puxar para baixo, além dos seus próprios problemas, o peso de Henrique, uma bola de chumbo que poderá fazer sua campanha crescer como rabo de cavalo, ou seja, pra baixo... Pelo menos no Ibopé-de-ouvido, como dizem no Twitter, Henrique “tem mais rejeição que exame de próstata”.
Será que será?
De modo que... Para pacificar interesses, servir de terapia contra temores e dificuldades mútuas, creio que duas agentes políticas decidirão qual o cenário real da disputa: Chamam-se Fátima e Vilma, duas rivais históricas, acostumadas a disputar o “cinto”... Com o deslocamento de uma das duas, todas as placas tectônicas desta eleição se ajustam. Com Fátima saindo da pretensão senatorial, Vilma fica onde está, mas se Fátima ficar onde está a tendência natural da experiente Vilma de Faria, é se deslocar para o Governo, onde não precisa de Henrique nem de ninguém, exceto o povão que, apesar de todos duvidarem, é quem decide na urna... Durante a Copa, a verdadeira disputa vai ser de campeonato, um jogo pesadíssimo, “Embate padrão FIFA”, onde ninguém é de ninguém e cada um(a) vai cuidar do seu próprio umbigo, pois “ em tempos de Murici...”
Dona Vilma, ex-governadora, vice-prefeita de Natal, campeã de intenções de votos nas pesquisas de opinião desagrada o presidente do seu partido, que é também presidenciável e precisa de palanque no RN para fazer campanha. Com Henrique, um ou mais presidenciáveis deverão ser excluído(s) do palanque. Creio que terá vez a chapa Dilma/ Temer, pois sendo Temer presidente do PMDB seria cara de pau demais do senhor Henrique, deixá-lo fora do palanque em favor de Aécio e/ou Campos. De modo que Campos pode bancar a campanha de Vilma e não ter palanque.
Desagradando Marina
Como se pode ver acima, Marina não quer nem ouvir falar em campanha de Vilma de braços dados com Henrique. É a negação de todo o discurso que a faz ter 20% nas preferências
Dificuldade financeira
Quem vai bancar uma campanha de Vilma para o senado? Eduardo Campos já teria dado a entender que não vai investir num palanque que não lhe contempla. Seria Henrique, o “pagão”? Mas como, se não existe notícia de Henrique bancando nem mesmo as suas próprias campanhas?
Bola de chumbo
Para Vilma, que sendo candidata ao Governo do Estado estaria de “melé” solto, fica meio irracional sair para o senado enfrentando uma pedreira na concorrência com Fátima Bezerra. E ainda teria a lhe puxar para baixo, além dos seus próprios problemas, o peso de Henrique, uma bola de chumbo que poderá fazer sua campanha crescer como rabo de cavalo, ou seja, pra baixo... Pelo menos no Ibopé-de-ouvido, como dizem no Twitter, Henrique “tem mais rejeição que exame de próstata”.
Será que será?
De modo que... Para pacificar interesses, servir de terapia contra temores e dificuldades mútuas, creio que duas agentes políticas decidirão qual o cenário real da disputa: Chamam-se Fátima e Vilma, duas rivais históricas, acostumadas a disputar o “cinto”... Com o deslocamento de uma das duas, todas as placas tectônicas desta eleição se ajustam. Com Fátima saindo da pretensão senatorial, Vilma fica onde está, mas se Fátima ficar onde está a tendência natural da experiente Vilma de Faria, é se deslocar para o Governo, onde não precisa de Henrique nem de ninguém, exceto o povão que, apesar de todos duvidarem, é quem decide na urna... Durante a Copa, a verdadeira disputa vai ser de campeonato, um jogo pesadíssimo, “Embate padrão FIFA”, onde ninguém é de ninguém e cada um(a) vai cuidar do seu próprio umbigo, pois “ em tempos de Murici...”
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