O golpismo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, começa a se isolar até entre os setores mais radicais da imprensa brasileira. Editorial publicado neste fim de semana pela revista Veja, assinado pelo jornalista André Petry, condena abertamente eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O texto aponta que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial". Citando o ex-presidente FHC, também argumenta que não existem razões para um eventual impeachment. E diz ainda que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição" — é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe. A guinada editorial de Veja também fica evidente em vários textos da edição deste fim de semana. Na Carta ao Leitor, Eurípedes Alcântara cria uma versão piegas do poema "Se", do inglês Rudyard Kipling, com versos dedicados a Dilma: Se usar a passagem implacável do tempo de modo. Que consiga fazer o Brasil voltar à normalidade e progredir. Da senhora de novo será o poder que recebeu da urna. Em outro texto de opinião, o colunista Mailson da Nóbrega critica "a irresponsabilidade fiscal do Congresso", que tem como protagonista o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Numa entrevista recente, Aécio condenou o aumento do Judiciário, dizendo ser "impagável", mas disse que votou a favor para mostrar que "não há governo" . Por fim, até mesmo José Roberto Guzzo, no texto "Depois de Dilma", passou a apontar que o horizonte para o pós-Dilma é 2019. Aos poucos, Aécio começa a ser abandonado e a Abril passa a vocalizar os interesses de dois tucanos que se opõem ao golpe imediato: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP).
Santa hipocrisia
“Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios da Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do País nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão, cem vezes mais que o caso Petrobras, pelos empresários?”. A frase é de Ricardo Semler, filiado ao PSDB, com ficha abonada por Fernando Henrique Cardoso. Com essa frase desmoraliza a hipocrisia coxinha com a Operação Lava Jato.
“Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios da Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do País nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão, cem vezes mais que o caso Petrobras, pelos empresários?”. A frase é de Ricardo Semler, filiado ao PSDB, com ficha abonada por Fernando Henrique Cardoso. Com essa frase desmoraliza a hipocrisia coxinha com a Operação Lava Jato.
Medalhas
Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil é o quarto em medalhas, abaixo apenas do Canadá, Estados Unidos e Colômbia.
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Contraditória
A ex-candidata presidencial Marina Silva é tão contraditória, que recentemente foi de carro para um evento que se chama “Dia Mundial Sem Carro”. Pois, pois.
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