Oque seria da democracia, da verdade e da liberdade de opinião e de informação, não fossem as redes sociais com sua imensa capacidade de formiguinha desmanchando mentiras e remendando os retalhos da realidade puída pela força da desonestidade intelectual? Mais uma vez, a tentativa de um abala de prata às vésperas da eleição se faz ouvir seu disparo chocho, mas perigoso. E mais uma vez, o alvo é a excelentíssima senhora Petrobras, um orgulho nacional, do qual os tucanos sentem vergonha porque ainda não foi entregue à sanha da ganância imperialista. Em poucos dias, calaram sobre Pasadena visto que nada restou provado contra a honestidade da presidenta Dilma Rousseff, presidenta também do Conselho Gestor da Petrobras quando da compra daquela refinaria. Agora ficam catando, como quem busca agulha em palheiro, algo para manchar o nome da empresa que é orgulho nacional. E tentam, assim, matar dois coelhos com uma cajadada só. O primeiro, é ganhar as eleições contra a vontade da maioria dos brasileiros e o segundo coelho é desmoralizar a Petrobras para vendê-la na bacia das almas, como o fizeram com 120 outras empresas estatais que passadas no cobre por 80 bilhões de dólares, dinheiro sobre o qual “ninguém sabe, ninguém viu”. Pois bem... Desde anteontem, o grande destaque nas primeiras páginas da maioria dos grandes jornais, especialmente nas capas de seus cadernos de economia é o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras feito pela agência de risco Moody’s. Os apoiadores de Dilma Rousseff contestam com forte argumentação. Dizem: primeiro é o caso de se perguntar: Moody’s de novo? Como e possível uma agência de ratting rebaixar a nota às vésperas da eleição de uma empresa que cumpre seu plano de investimentos aumenta a produção e tem hoje três vezes mais reservas do que tinha em tempos recentes, principalmente durante os 8 anos de tucanato do governo Fernando Henrique Cardoso? Continuemos nas Notas Curtas:
Por que rebaixa a nota?
Rebaixa pela defasagem do preço interno da gasolina? Mas o preço do óleo caiu nos mercados! A Petrobras cumpre todos os seus compromissos, dá garantias sólidas, sua produção aumenta junto com as reservas, tem seu patrimônio e o apoio do governo soberano seu acionista majoritário e mesmo assim tem sua nota de crédito rebaixada?
Rebaixa pela defasagem do preço interno da gasolina? Mas o preço do óleo caiu nos mercados! A Petrobras cumpre todos os seus compromissos, dá garantias sólidas, sua produção aumenta junto com as reservas, tem seu patrimônio e o apoio do governo soberano seu acionista majoritário e mesmo assim tem sua nota de crédito rebaixada?
No programa eleitoral
E alertam os defensores do governo: Quem viu o programa eleitoral tucano entendeu o rebaixamento, ou seja, descobriu o porquê disso, a conspiração lesa-pátria articulada entre o tucanato e os que conspiram permanentemente contra a Petrobras. Deve ser coisa, conluio do “ministro da Fazenda” dele, Armínio Fraga e uma agência de risco estrangeira.
E alertam os defensores do governo: Quem viu o programa eleitoral tucano entendeu o rebaixamento, ou seja, descobriu o porquê disso, a conspiração lesa-pátria articulada entre o tucanato e os que conspiram permanentemente contra a Petrobras. Deve ser coisa, conluio do “ministro da Fazenda” dele, Armínio Fraga e uma agência de risco estrangeira.
Tudo em dia
A Petrobras emitiu nota a respeito, lembrete ao mercado e a acionistas, destacando que a despeito do rebaixamento foi mantido seu grau de investimento, o certificado que atesta ser ela uma boa pagadora das suas dividas. A própria nota em que anuncia o rebaixamento da avaliação da petrolífera brasileira a Moody’s incluiu uma declaração da vice-presidente-sênior, Nymia Almeida, em que ela reconhece que “a Petrobras tem sido relativamente bem-sucedida na execução do seu programa de capitais ambicioso e cumpriu metas de produção agressivas”. Aliás, na mesma Folha de S.Paulo ontem, jornal que carnavaliza e dá uma página inteira para o rebaixamento há mais meia página para uma entrevista de David Goldwyn, consultor de negócios de petróleo ligado ao Partido Democrata americano. A entrevista, e o espaço que lhe é concedido, é para Goldwyn criticar o novo modelo de partilha do petróleo brasileiro e o conteúdo nacional de 60% por ele estabelecido obrigatório para as empresas na exploração do petróleo da camada marítima.
A Petrobras emitiu nota a respeito, lembrete ao mercado e a acionistas, destacando que a despeito do rebaixamento foi mantido seu grau de investimento, o certificado que atesta ser ela uma boa pagadora das suas dividas. A própria nota em que anuncia o rebaixamento da avaliação da petrolífera brasileira a Moody’s incluiu uma declaração da vice-presidente-sênior, Nymia Almeida, em que ela reconhece que “a Petrobras tem sido relativamente bem-sucedida na execução do seu programa de capitais ambicioso e cumpriu metas de produção agressivas”. Aliás, na mesma Folha de S.Paulo ontem, jornal que carnavaliza e dá uma página inteira para o rebaixamento há mais meia página para uma entrevista de David Goldwyn, consultor de negócios de petróleo ligado ao Partido Democrata americano. A entrevista, e o espaço que lhe é concedido, é para Goldwyn criticar o novo modelo de partilha do petróleo brasileiro e o conteúdo nacional de 60% por ele estabelecido obrigatório para as empresas na exploração do petróleo da camada marítima.
De novo....
E a Moody’s de novo, a gente perguntou! É porque a agência tem se prestado a jogos, tramas e especulação do mercado e da oposição. Sempre que “convocada”, acena com rebaixamento do ratting do país mesmo quando não é o momento. Nessas situações ameaça, “na próxima vez que tivermos de ver a nota do Brasil...” Além do que a Moody’s é mais uma dessas agências de risco desmoralizadas, que cometeram erros de avaliação brutais e foram incapazes de prever em 2008 a eclosão da maior crise econômica global do último século.
E a Moody’s de novo, a gente perguntou! É porque a agência tem se prestado a jogos, tramas e especulação do mercado e da oposição. Sempre que “convocada”, acena com rebaixamento do ratting do país mesmo quando não é o momento. Nessas situações ameaça, “na próxima vez que tivermos de ver a nota do Brasil...” Além do que a Moody’s é mais uma dessas agências de risco desmoralizadas, que cometeram erros de avaliação brutais e foram incapazes de prever em 2008 a eclosão da maior crise econômica global do último século.
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