D iziam, numa interpretação errônea e desonesta do Estatuto das Cidades, que se Lula ganhasse, em 2002, iria fechar as igrejas; diziam que ele iria obrigar os pastores a casar os gays; diziam que o PT iria impor a lei do aborto; diziam que o PT iria instituir impostos sobre o dízimo e outras coisas que nunca aconteceram, mesmo tendo Lula se sagrado vitorioso naquele ano e governado por oito anos e feito a sucessora que está completando mais quatro sem que nada disso aconteça. Na campanha de Garotinho, ainda em 2002, construíram o argumento da "necessidade de se ter o primeiro presidente evangélico do Brasil”. Outra mentira, pois Washington Luís, Café Filho e Ernesto Geisel eram evangélicos e não foram melhores nem piores presidentes por força da opção religiosa. Nas duas campanhas de Marina aprofundaram essa argumentação infundada da necessidade “do primeiro presidente evangélico”. Mesmo tendo tido Heloísa Helena que era evangélica, o tema beneficiou Marina. Marina cresceu e depois caiu. Agora, no segundo turno aparece um candidato que é acusado por setores da imprensa de ser viciado em cocaína, de ter batido publicamente numa das suas mulheres, é beberrão a ponto de ter a carteira de habilitação apreendida e de estarem rodando filmes com cenas de embriaguez na internet, é inepto para a função senatorial por estar mais no Rio que em Minas, por ter faltado 61 sessões no ano passado e nunca ter apresentando um projeto de relevância e é acusado de fortes esquemas de corrupção. Portanto, um perfil nada condizente com o apoio dos evangélicos. Alguns pastores da laia do Malafaia e outros reconhecidos mercadores de Cristo, estão mais uma vez buscando argumentos para enganar os incautos, "jurando o nome de Deus, em vão". Enquanto centenas de pastores sérios estão declarando apoio oficial a Dilma, os fariseus estão usando brandindo um argumento, absolutamente inconsistente e mentiroso. O argumento de que Dilma é contrária ao Estado de Israel. Sabe-se condenou o massacre do exército judeu aos palestinos, há poucos meses, especialmente à morte de crianças, mulheres e idosos aos milhares e de poucos guerrilheiros do Hamas e Hezbollah. Em seguida quase todos os países civilizados do mundo condenaram tal qual o Brasil tinha feito. A tese de Dilma foi aplaudida pelo mundo inteiro. Mas alguns biltres, como dizia Canindé Queiroz, querem distorcer as palavras da presidenta e colocam sua defesa da paz e do diálogo, como “apoio ao terrorismo”. Não podemos chamar isso de burrice, pois não é. É canalhice mesmo, molecagem de quem não tem argumentos políticos nem históricos. É por essas e tantas outras, que Aécio vem desmoronando tal qual Marina desmoronou. A inteligência e a honestidade dos eleitores evangélicos, bem como dos católicos de visão mais conservadora, mas que são do bem, estão falando mais alto. E os argumentos cada vez mais furados vão fazendo água, na velocidade que se passam os dias da curta campanha de segundo turno.
Cadê as provas?
Acusações do delator da BR não têm provas. Como não tinham provas as do 2.º turno de 2010 contra Erenice Guerra. Após eleição, foi absolvida.
Acusações do delator da BR não têm provas. Como não tinham provas as do 2.º turno de 2010 contra Erenice Guerra. Após eleição, foi absolvida.
Desespero
Sinto um tom de desespero embutido nas mensagens dos e-mails da candidatura de Henrique. Sempre oscilando entre a defensiva como quem está nas cordas de um ringue ou atacando atabalhoadamente, sem foco. Parecido com o cipó de aroeira que volta para o lombo de quem mandou dar.
Sinto um tom de desespero embutido nas mensagens dos e-mails da candidatura de Henrique. Sempre oscilando entre a defensiva como quem está nas cordas de um ringue ou atacando atabalhoadamente, sem foco. Parecido com o cipó de aroeira que volta para o lombo de quem mandou dar.
Reações
Quando falei que a forma como alguns estudantes de Medicina estavam promovendo protestos agressivos e preconceituosos contra o governo e o PT, era algo que lembrava médicos de triste memória, como Josef Mengele e Harry Shibata, profissionais que desonraram a digna profissão, era apenas uma opinião minha. Agora diante das reações de alguns deles nas redes sociais e nas delegacias de Polícia, fico com a consciência tranquila de que meu comentário estava mais do que certo. A indigência mental dos seus comentários não dá pena, porque nazifascismo não é digno de dó nem piedade...
Quando falei que a forma como alguns estudantes de Medicina estavam promovendo protestos agressivos e preconceituosos contra o governo e o PT, era algo que lembrava médicos de triste memória, como Josef Mengele e Harry Shibata, profissionais que desonraram a digna profissão, era apenas uma opinião minha. Agora diante das reações de alguns deles nas redes sociais e nas delegacias de Polícia, fico com a consciência tranquila de que meu comentário estava mais do que certo. A indigência mental dos seus comentários não dá pena, porque nazifascismo não é digno de dó nem piedade...
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