Oblog “Amigos do presidente Lula” traz um editorial que merece ser lido para uma reflexão amadurecida e inteligente sobre essa pretensa grande vitória de Henrique Eduardo que raciocinou com o fígado e agiu com o fim de impor uma derrota à presidenta Dilma, usando a presidência da Câmara que lhe foi dada pelo PT, como arma de vingança. Vejamos: Tem uma genial frase de Darcy Ribeiro, dizendo que havia fracassado em muitas tentativas de superar a pobreza, as carências educacionais e o subdesenvolvimento nacional, mas detestaria estar no lugar dos que o venceram. A frase cai como uma luva na votação do projeto de autoria de dois deputados do DEM, Mendonça Filho e Ronaldo Caiado, para revogar o decreto da presidenta Dilma que criou o Plano Nacional de Participação Social. Quem perdeu a votação na Câmara, a presidenta Dilma, fica do lado dos anseios populares. Quem "venceu" a votação fica mal na fita, tirando direitos do cidadão ter mais voz. As “Vossas excelências” da Câmara que a derrotaram, só deram visibilidade a uma coisa extremamente positiva para a popularidade da presidenta: Dilma está do lado da participação popular, do lado do povo ter voz no governo. A Câmara dos Deputados é que ficou contra. O decreto apenas institucionalizava como política de estado a participação popular em caráter consultivo na formulação de políticas governamentais, sem tirar nenhum poder, nem invadir funções do Legislativo. Incluía inclusive a participação popular através da internet. É inconcebível em tempos de redes sociais que a política não se modernize e ouça mais o povo diretamente, dando mais cidadania e mais protagonismo popular. Foi resultado do diálogo da Presidência da República com amplos setores da sociedade, conduzido pelo ministro Gilberto Carvalho, e que se acelerou após as grandes manifestações de junho de 2013, que pediam principalmente mais participação popular para o povo ter mais voz nas decisões nacionais e haver maior representatividade dos governantes eleitos. A extrema direita, capitaneada pela revista Veja, demonizava o decreto, mentindo sobre seus efeitos como se levasse à uma "ditadura bolivariana", sabe-se lá o que significa isso nas cabeças ensandecidas dos leitores da Veja, substituindo o Congresso Nacional por conselhos. Óbvio que é uma mentira deslavada. O decreto nem toca em nenhuma atribuição do Legislativo, por onde tem que passar todas as leis. Não mexe em estruturas institucionais. Na prática, com ou sem decreto, o governo pode e deve consultar a sociedade para construir políticas públicas. Já Henrique, no afã de sentir o gostinho da vitória que lhe escapou pelos dedos aqui no RN, a meu ver, acaba de enterrar o seu sonho ministerial. Talvez tenha que ir fazer um curso no Pronatec... Ou tentar tirar a carteira da OAB.
Sábias palavras
Não podemos deixar de reconhecer a “meritocracia” como fazedor de frases. Esta, por exemplo, merece uma nota dez. Ele disse na Revista na Veja: “Se eu não vencer em minas, não mereço ser presidente”. No início do ano, numa conversa privada que tinha FHC como testemunha, Aécio Neves detalhou como seria sua campanha à Presidência – e mais especificamente sobre a torrente de votos que teria em Minas Gerais. Disse Aécio: - Se eu não vencer em Minas, não mereço ser presidente. Quem divulgou a frase célebre e profética, foi o aecista empedernido, Lauro Jardim.
Pizolatto
A tentativa da mídia brasileira de fazer crer que Pizolatto não vem para o Brasil só porque as prisões brasileiras não oferecem condições dignas a um cidadão italiano preso aqui, não bate com a realidade dos fatos. Não tivesse sido absolvido por inocente, Pizolatto teria ficado preso na Itália, onde as prisões são de primeiro mundo e respeitam os direitos humanos. Ele foi solto lá e a Justiça italiana não deixa ele vir para cá, extraditado por entender que ele é inocente e que a suprema corte brasileira procedeu a um julgamento errado e injusto.
Não se esqueçam
Não se pode tirar o mérito do Nordeste na vitória de Dilma Rousseff, mas o Sul e o Sudeste foram responsáveis por quase 50% dos votos de Dilma. Mais do que o Norte e o Nordeste juntos.
FotoLegenda
Quando falo neste canto de página da possibilidade de terem tentado uma fraude ou, quem sabe, até terem conseguido fazê-la, mas numa proporção abaixo do que a decisão popular poderia cobrir, ainda tem quem me conteste. Pois continuem contestando que eu continuo com minha convicção. Vejam estas postagens de um sócio de um instituto de pesquisas:
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