Altamiro Borges, no seu prestigiado Blog do Miro, traz artigo com esta contundente manchete. Parece exagero, mas em verdade tem tudo a ver. Teremos a legalização da terceirização desbragada. E alguém poderá dizer, mas vai ser tudo legalizado. Sim. Pois não. Mas a escravidão também era legalizada. Mossoró quando viveu cinco anos sem escravos antes da Lei Áurea, viveu à margem da lei imperial. Precisou muita união do povo da cidade para não admitir mais a existência de escravos em nossa terrinha. Mas se alguém quisesse ter escravos, seria protegido pela lei. E não foram poucos os capitães do mato e senhores de escravos que por aqui aportaram em busca de escravos fugidos para o chão de Santa Luzia. Portanto, vamos ter tudo legalizado, mas a classe média, os trabalhadores de categorias com melhor acúmulo de conquistas, se preparem para a concorrência de quem não tem direitos acumulados. A qualquer, algum dos manifestantes de 15 de março poderá estar perdendo seu bom emprego para alguém que vai ganhar metade. E quem, sabe? Vai correr às portas de um sindicato, de preferência de uma entidade dirigida por algum “petralha”, para pedir arreglo. Mas será tarde. O patrão que o houver demitido estará devidamente respaldado em lei. Vejamos o que diz o Blog do Miro: Às 21h14 desta quarta-feira (8), a Agência Brasil deu uma trágica notícia: "A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, por 324 votos a favor, 137 contra e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que trata da regulamentação do trabalho terceirizado. Os destaques e sugestões de alterações serão discutidos na próxima semana". Na prática, os deputados aprovaram a volta da escravidão ao Brasil. Com a terceirização das chamadas atividades-fim, o assalariado não terá mais os direitos garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e terá ainda maiores dificuldades para se organizar em sindicatos na luta contra o desemprego, o arrocho salarial e a precarização. Já a sociedade como um todo sofrerá com os péssimos serviços prestados pelas terceirizadas. Durante todo o dia, os parlamentares de esquerda tentaram evitar a votação do projeto de lei (PL) de número 4330 que libera geral a terceirização no País. Mas o presidente da Câmara Federal, o lobista Eduardo Cunha, fez jus às doações privadas da sua campanha e abortou as obstruções, derrotando os dois requerimentos que pediam o adiamento da sessão. Diante da derrota histórica dos trabalhadores, as bancadas mais à esquerda pensam agora em ingressar com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Há ainda a hipótese de a presidenta Dilma Rousseff vetar o projeto, comprando o debate de ideias na sociedade sobre o grave retrocesso deste projeto de lei. (...) O sindicalismo precisará intensificar ainda sua pressão para desmascarar este projeto e seus mentores. Já circula a proposta de organizar uma greve nacional contra a volta da escravidão ao Brasil.
Chora, concurseiro
Nos governos Lula e Dilma, tivemos mais de cem mil vagas de empregos públicos federais ou análogos, como é o caso das estatais, tipo Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste, Embraer, Petrobras e demais empresas do complexo petrolífero, além dos poderes paralelos e independentes, Judiciário e o Legislativo mais o Ministério Público que, mesmo gozando de autonomia só abrem vagas de concursos se dispuserem de verbas em seus orçamentos.
Nos governos Lula e Dilma, tivemos mais de cem mil vagas de empregos públicos federais ou análogos, como é o caso das estatais, tipo Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste, Embraer, Petrobras e demais empresas do complexo petrolífero, além dos poderes paralelos e independentes, Judiciário e o Legislativo mais o Ministério Público que, mesmo gozando de autonomia só abrem vagas de concursos se dispuserem de verbas em seus orçamentos.
Chora, concurseiro II
Da mesma forma se deu com os entes federados: Estados e municípios, que abriram ao longo desde doze anos de “inferno petista”. Abriram dezenas de milhares de concursos. Os filhos da classe média se especializaram em fazer concursos. Foi criado até um jargão para batizá-los: Concurseiros. Saibam, pois, bando de antas, que isso vai se acabar com essa lei que acaba ser aprovada na Câmara do grande Cunha, sob vossos aplausos. Corram, pois, atrás dos deputados e senadores do PT e do PC do B, tão amaldiçoados em vossas orações e bravatas. Rezem, mas rezem com muita convicção para a tão “amaldiçoada” Dilminha Rousseff, pois é muito provável que só a coragem dela, de fazer um veto a esta barbárie, possa salvar a “imensa competência” dos vossos filhos que ainda não estão aboletados em empregos de cinco, seis , oito, dez, quinze mil mangos por mês.
Da mesma forma se deu com os entes federados: Estados e municípios, que abriram ao longo desde doze anos de “inferno petista”. Abriram dezenas de milhares de concursos. Os filhos da classe média se especializaram em fazer concursos. Foi criado até um jargão para batizá-los: Concurseiros. Saibam, pois, bando de antas, que isso vai se acabar com essa lei que acaba ser aprovada na Câmara do grande Cunha, sob vossos aplausos. Corram, pois, atrás dos deputados e senadores do PT e do PC do B, tão amaldiçoados em vossas orações e bravatas. Rezem, mas rezem com muita convicção para a tão “amaldiçoada” Dilminha Rousseff, pois é muito provável que só a coragem dela, de fazer um veto a esta barbárie, possa salvar a “imensa competência” dos vossos filhos que ainda não estão aboletados em empregos de cinco, seis , oito, dez, quinze mil mangos por mês.
Chora, concurseiro III
Quero ver a competência destes pimpolhos regados a toddynho, ser contemplada na análise de currículos, quando comparada com a de alguém que se dispõe a fazer a mesma coisa, em condições ainda mais puxadas e mais precárias de trabalho, por mil e quinhentos ou mil contos de reis. Aplaudam o aumentativo Cunha e sua corja, aplaudam nossos seis deputados federais potiguares que votaram nesse troço e se preparem para chorar escondidos, pois Dilminha talvez esteja fragilizada demais como vossos protestos e esgares de ódio, quando chegar a hora do veto.
Quero ver a competência destes pimpolhos regados a toddynho, ser contemplada na análise de currículos, quando comparada com a de alguém que se dispõe a fazer a mesma coisa, em condições ainda mais puxadas e mais precárias de trabalho, por mil e quinhentos ou mil contos de reis. Aplaudam o aumentativo Cunha e sua corja, aplaudam nossos seis deputados federais potiguares que votaram nesse troço e se preparem para chorar escondidos, pois Dilminha talvez esteja fragilizada demais como vossos protestos e esgares de ódio, quando chegar a hora do veto.
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