Ações da Petrobras com quase 10% de valorização em um mês e, ainda por cima, mais um recorde de produção no pré-sal comeu pelo pé o discurso de que o PT acabou a estatal. Soou sem graça o discurso de um “ruralista” sobre o fracasso da agricultura neste momento em que o Brasil comemora a maior safra de grãos de toda a história. Nunca antes, 200 milhões de toneladas... Dilma elogiada por Barack Obama na Cúpula das Américas. Um velado pedido de desculpas pela espionagem e “rasgação de seda” como exemplo mundial de combate à corrupção. PT votando a favor de direitos e a direita votando contra, ao aprovar a PEC 4.330 que permite a terceirização sem peia nem cabresto, assustando a classe média dos filhos concurseiros e dos pais amantes da estabilidade nos empregos de salários gordos. Escândalos de corrupção pipocando mais no campo da oposição que no do governo, com denúncias desmoralizando José Agripino, coveiro do DEM, que cometeu o desatino de pousar de “paladino da ética” nos protestos de 15 de março e contra Ronaldo Caiado que estava ao lado dele. Isto com as labaredas saindo pela boca “amiga” de um da própria laia, o finado Demóstenes Torres, que um dia, tal e qual os dois, foi herói da ira antipetista, até que se descobriu “batedor de carteira” a soldo de Carlinhos Cachoeira. De quebra, o próprio Aécio Neves atolado até as orelhas em escândalos velhos como a Lista de Furnas e novos como o próprio Petrolão que parecia ser uma infecção exclusivamente petista, mas que se revelou de risco igual para o pau e o machado, além do “SwissLeaks”, escândalo de proporções homéricas sem que nenhum dos seus quase oito mil nomes tenha saído das listas de filiados do PT. O depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na CPI, se não melhorou também não agravou em nada, a ficha policial do PT. Ao contrário, conseguiu esfregar obviedades nos arrebitados narizes acusadores, como a de que no Petrolão, o PT recebeu não mais que os outros, com especialidade o PSDB de Aécio e o PMDB de Cunha e Renan, os dois urubus que andam “com raiva do boi...” A Rede Globo, principal mobilizadora dos movimentos de rua contra o governo, injetando ódio contra o PT 24 horas por dia, está perdendo audiência a passos largos. Campanha nacional acirrada para mudar de canal na hora da sua “Babel-Lônia”, por força de um beijo gay entre duas idosas, ganhou força descomunal, mesmo sem articulação petista, mas como fruto do próprio preconceito alimentado pela militância odiosa dos Cunhas e Malafaias, que envenenaram a aliada com seu próprio veneno... E ainda os botões apertados na hora do Jornal Nacional, desta vez por uma postura ideológica mesmo. Petista que preza não mais escuta a catilinária de William Bonner. Ao diabo, para que pagar para assistir filme de terror e ter azia? Enquanto a audiência da Rede Globo cai vertiginosamente, Eduardo Cunha acumula milhas no “programa de fidelidade” dos movimentos sociais que o acompanham do Oiapoque ao Chuí, para fazer-lhe um fundo musical de gritos e apitaços. Já está quase a ponto de mudar um velho ditado sobre Roma, para “Quem tem boca vaia Cunha”. O dólar começa a se estabilizar, os preços dos combustíveis perdem pique de crescimento e o pacote de maldades de Joaquim Levy parece estar encerrando o repertório. Pois bem... Parece que, para o governo Dilma Rousseff, apesar da imensidade de pesares que ainda lhe restam, o pior já passou.
Descendo a ladeira
A direitona, incompetente quando governou, vem se revelando mais incompetente ainda, no papel de oposição. Nem com financiamento norte-americano e a Rede Globo, a Record, o SBT, a Veja, a Folha e o Estadão dando “uma mãozona” na mobilização, conseguiu fazer um ato de peso contra o governo.
A direitona, incompetente quando governou, vem se revelando mais incompetente ainda, no papel de oposição. Nem com financiamento norte-americano e a Rede Globo, a Record, o SBT, a Veja, a Folha e o Estadão dando “uma mãozona” na mobilização, conseguiu fazer um ato de peso contra o governo.
Boato e fracasso
De “grande ato” o furdunço de domingo próximo passado transformou-se em “boato”. Aquilo que começou há alguns meses como um “twittaço”, foi decrescendo para “apitaço”, depois “panelaço” e para não perder a rima, anteontem se revelou um... “Fracasso”
De “grande ato” o furdunço de domingo próximo passado transformou-se em “boato”. Aquilo que começou há alguns meses como um “twittaço”, foi decrescendo para “apitaço”, depois “panelaço” e para não perder a rima, anteontem se revelou um... “Fracasso”
Sem discurso
O retumbante fracasso de anteontem não foi por acaso. O fato é que já sobra pouco espaço para se pregar o golpe em nome – pasme – da “ameaça comunista” ou “bolivariana”, pois além de Obama cortar o discurso internacional dos insanos, ao fechar acordo com o Irã, mandar tirar a Venezuela da lista de ameaças aos Estados Unidos e começar o processo de reatamento de relações com Cuba, fulminou o discurso do “Eixo do Mal”, ainda elogia Dilma como exemplo mundial de combate à corrupção, depois de ter lançado, ainda que informalmente, o nome de Lula para secretário-geral da ONU, como que a dizer que a política externa do PT está certíssima. Pelas bandas de cá, a Globo, quem diria? Assume do discurso de que pedir “intervenção militar” é uma ilegalidade. Os Coxinhas balançam os rabichos, como cachorros que correm atrás de carros.
O retumbante fracasso de anteontem não foi por acaso. O fato é que já sobra pouco espaço para se pregar o golpe em nome – pasme – da “ameaça comunista” ou “bolivariana”, pois além de Obama cortar o discurso internacional dos insanos, ao fechar acordo com o Irã, mandar tirar a Venezuela da lista de ameaças aos Estados Unidos e começar o processo de reatamento de relações com Cuba, fulminou o discurso do “Eixo do Mal”, ainda elogia Dilma como exemplo mundial de combate à corrupção, depois de ter lançado, ainda que informalmente, o nome de Lula para secretário-geral da ONU, como que a dizer que a política externa do PT está certíssima. Pelas bandas de cá, a Globo, quem diria? Assume do discurso de que pedir “intervenção militar” é uma ilegalidade. Os Coxinhas balançam os rabichos, como cachorros que correm atrás de carros.
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